"Todos nós temos agora de merecer continuar na seleção, e para isso temos de trabalhar nos nossos clubes e crescer na carreira. Descobrimos que jogar uma Copa do Mundo é muito difícil, mesmo sendo em casa. O Brasil tentou até o fim e saímos da competição tristes", disse o meia do Chelsea.
Oscar não foi nem de longe o jogador que o torcedor brasileiro estava acostumado a ver nos campos da Inglaterra. Sua melhor apresentação se deu contra a Holanda, na disputa pelo terceiro lugar, no último ato do Brasil em sua Copa. Oscar atuou no meio de campo e conduziu o time durante os 90 minutos, diferentemente do que vinha fazendo nas partidas anteriores, quando se isolava nas pontas, como treinava na Granja Comary, e se mantinha amarrado às funções táticas determinadas por Felipão. Rendeu pouco.
Oscar sabe que as derrotas nesta Copa, sobretudo os 7 a 1 para a Alemanha, e da forma em que foi, ficarão marcadas em sua carreira. Felipão, no entanto, disse aos seus jogadores, no vestiário, após o último jogo, que eles precisam acreditar nas coisas boas que fizeram também, O próprio treinador ressaltou ter disputado três Copas do Mundo e levado seus times (Brasil e Portugal) entre os quatro melhores. É dessa forma que o chefe quer que seus jogadores saiam da competição. "Essas derrotas vão marcar a carreira de todos nós. E não podemos achar culpados nem colocar toda a responsabilidade nas costas do Felipão. Temos de continuar e melhorar sempre."
O caminho até a próxima Copa, em 2018, na Rússia, é longo, e a seleção terá de passar por Eliminatórias para chegar lá. Oscar sabe disso. "Começamos um trabalho, que vamos melhorar com o tempo, amadurecer e ganhar mais experiência."
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