Economia Titulo Consumo
Varejo aposta que parte do 13° ficará nas compras
Leone Farias
Do Diário do Grande ABC
30/11/2011 | 07:05
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A entrada de recursos do 13º salário, que tradicionalmente ajuda a movimentar a economia e, sobretudo, as vendas do comércio no Natal, traz neste ano expectativas ainda mais favoráveis dos representantes das associações comerciais da região.

Isso porque, apesar de alguns sinais de incertezas em economias de outros países, o mercado interno brasileiro segue aquecido e os indicadores de emprego e renda também se mantiveram elevados.

O presidente da Associação Comercial e Industrial de São Bernardo, Valter Moura, salienta que parte do dinheiro será para o consumidor pagar suas dívidas, mas ele prevê que, com a ajuda do abono pago neste período, o Natal de 2011 tenha vendas 7% maiores que o de 2010, “que já foi o melhor da década”. “Com o 13º e o alto nível de emprego, o comércio local vai ser beneficiado”, afirma.

Ele acrescenta que o resultado favorável do comércio já pode ser sentido pela boa movimentação de público nos shoppings da região.

Expectativa otimista tem também o gerente da Associação Comercial e Industrial de Santo André, Luís Antônio Sampaio da Cruz, que projeta crescimento de 8% no faturamento dos lojistas do município.

Os centros comerciais da região – com leque amplo de opções de consumo – e que ganharam neste ano o reforço do ParkShopping São Caetano, segundo os representantes do comércio, também colaboram para que o consumidor dos sete municípios gaste seus recursos no Grande ABC, sem a necessidade de se deslocar para São Paulo ou para outras cidades.

DÍVIDAS - Sampaio da Cruz observa ainda que muitos consumidores, neste período, procuram quitar débitos atrasados para poder voltar a fazer compras a prazo. “As pessoas pagam suas dívidas inclusive para poderem ter crédito de novo”, cita.

Além disso, o gerente cita que as recentes decisões do Banco Central de reduzir a Selic (a taxa básica de juros) contribuem para criar ambiente favorável para o consumo. Hoje haverá outra reunião que decidirá se a taxa, atualmente em 11,5% ao ano, cairá mais. “Creio que o Copom Comitê de Política Monetária) vai derrubar em mais meio ponto percentual”, afirma.




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