Economia Titulo Grande ABC
Químicos aprovam aumento salarial de 7,8%
Tauana Marin
Do Diário do Grande ABC
10/11/2012 | 07:19
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A categoria química aprovou ontem, em assembleia, a contraproposta patronal: 7,8% de reajuste sobre os salários (sendo 1,71% de aumento real e 5,9% de reposição da inflação), até o teto de R$ 7.375,25. Após este valor, haverá expansão fixa de R$ 575,27. No entanto, no início da campanha, os trabalhadores pediam 12% de aumento.

Para o diretor do Sindicato dos Químicos do ABC e coordenador da Fetquim (Federação dos Trabalhadores no Ramo Químicos da CUT no Estado de São Paulo), Raimundo Suzart, esta campanha foi mais difícil do que as anteriores. Desde o início, a bancada patronal queria a retirada de direitos. "Eles (os patrões) recusavam todas as reivindicações novas."

O piso salarial passa a ser de R$ 1.073,60 nas empresas com mais de 50 trabalhadores (reajuste de 9,55%) e de R$ 1.056,44 nas companhias com até 50 funcionários (aumento de 7,8%). Quanto à PLR (Participação nos Lucros e Resultados), as companhias com mais de 50 colaboradores devem pagar R$ 830 (valor mínimo) e as indústrias que tiverem acima desse contingente, R$ 787.

Nas cláusulas sociais, a principal conquista foi o reconhecimento da união estável de pessoas do mesmo sexo. A partir de agora, funcionários homossexuais passam a ter os mesmos direitos dos casais heterossexuais.

Com data base em 1º de novembro, o sindicato regional é formado por 40 mil trabalhadores nos setores químico, petroquímico, plástico, tintas e vernizes, resinas sintéticas e colas e de explosivo. A campanha salarial é coordenada pela Fetquim e abrange 190 mil químicos.

 

 




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