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Por que formalizar uma empresa?

Formalizada, uma empresa possui mais chances de vender ou prestar serviços para outras companhias que exigem nota fiscal e acessar linhas de crédito com juros mais atraentes

Simpi
09/07/2014 | 07:20
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São muitas as vantagens obtidas com a formalização de um empreendimento, independentemente do modelo de registro que se irá adotar. Devidamente formalizada, uma empresa possui mais chances de vender ou prestar serviços para outras firmas que exigem nota fiscal, acessar linhas de crédito com juros mais atraentes, exportar e receber subsídios do governo e participar de licitações, entre outras possibilidades. Por outro lado, a informalidade é um grande risco para o empreendedor. As mercadorias podem, por exemplo, ser apreendidas por uma fiscalização, além de estarem sujeitas a multas e penalidades impostas pelo poder público. Assim, ficam limitadas as possibilidades de crescimento e divulgação dos seus produtos e serviços.

Na hora de buscar a formalização da empresa ou serviço, boa parte dos empreendedores nem sabe por onde começar. Em linhas gerais, a primeira coisa a fazer é decidir o tipo jurídico da companhia, se haverá sociedade, qual o faturamento estimado para o ano, se atuará sozinho ou terá funcionários e, também, se terá filial. Depois, é necessário realizar o cadastramento e obter as devidas licenças em órgãos públicos, tais como como prefeitura, Receita Federal, Junta Comercial, Secretaria de Fazenda e cartórios.

Os custos iniciais relativos à legalização, seus valores e exigências podem variar de acordo com a particularidade do negócio, sendo recomendável o auxílio de um contador de confiança, que ajudará o empreendedor a realizar corretamente todos os trâmites necessários à formalização da empresa nos órgãos envolvidos. Esse profissional também está habilitado a informar sobre os custos envolvidos com tributos, que variam conforme a atividade exercida pela companhia e incidem sobre o faturamento bruto mensal. Além disso, é importante que o empresário se prepare para arcar com os custos fixos e variáveis do negócio, tais como matéria-prima, maquinário, espaço físico e mão de obra, entre outros. Esse planejamento faz parte do plano de negócios, documento destinado a quem pensa em abrir ou até mesmo reestruturar a estratégia de um empreendimento. Como isso, ele terá mais possibilidades de crescer, de forma planejada, contínua e segura.

A economia está patinando em 2014

Segundo o último Relatório Trimestral de Inflação do BC (Banco Central), a economia brasileira em 2014 apresenta um cenário nada animador: a estimativa para o IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) subiu de 6,1% para 6,4%, enquanto a perspectiva para a expansão do PIB (Produto Interno Bruto), ou seja, a soma de todos os bens e serviços produzidos no País, caiu de 1,16% para 1,10%. Em outras palavras, a nossa economia deverá conviver com inflação mais alta e crescimento menor que o previsto para este ano. Além disso, os técnicos da autoridade monetária apostam que a inflação romperá o teto da meta do governo, que é de 6,5%, no terceiro trimestre, e a inflação deverá chegar a 6,6% em setembro.

A economia em ritmo lento também acaba afetando o recolhimento de impostos que, somada à renúncia fiscal de R$ 8,4 bilhões, fez a arrecadação tributária de maio ter queda real de 5,95% em relação ao valor registrado no ano passado, segundo a Receita Federal. Com as receitas crescendo menos e a demora para a implementação de medidas para a geração de receitas extraordinárias, como a regulamentação do Refis da Copa, o governo terá dificuldades para cumprir a meta de superavit primário, a economia feita para pagamento de juros da dívida.




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