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Após missa, Aidan faz discurso antiPT
Rogério Santos
Do Diário do Grande ABC
29/10/2012 | 07:55
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Fé na vitória. Foi assim que o prefeito de Santo André e candidato à reeleição pelo PTB, Aidan Ravin, acompanhou o dia de votação no segundo turno.

Mesmo em desvantagem na pesquisa publicada no sábado pelo Diário, na qual apareceu com 46,6% de intenções de voto, contra 53,4% do adversário Carlos Grana (PT), o petebista comemorou a receptividade dos eleitores nas últimas semanas de campanha, situação que, segundo ele, favoreceria uma possível virada. "O primeiro turno foi o Aidan contra cinco (prefeituráveis). O segundo turno é a cidade contra o PT", disse.

Antes de votar, Aidan participou de missa na Igreja Matriz, no Centro. Ele acompanhou a filha Bruna, que está fazendo primeira comunhão.

Após o ato religioso, o prefeito se dirigiu ao local de votação, na Vila Marina. Ele chegou ao colégio eleitoral às 10h30, acompanhado da mãe, Lurdes Ravin, da mulher, Denise Ravin, e dos filhos. O prefeito foi recepcionado pelo pai, Nelson Ravin.

No caminho até a sala de votação o petebista foi cumprimentado por eleitores. Quando ia votar, a urna eletrônica travou, sendo normalizada cinco minutos depois.

Aidan esperou a falha técnica ser resolvida e aguardou pacientemente a hora de votar. "Deu tudo certo. Apareceu a foto e confirmei o voto", brincou o prefeito.

Na sequência, ele acompanhou a votação da primeira-dama, no Jardim do Estádio.

Nas ruas próximas ao local onde o prefeito votou não havia material de campanha espalhado pelo chão nem militantes políticos fazendo boca de urna.

Aidan disse que orientou os aliados a vetarem a prática de propaganda no dia do pleito e prometeu que, se fosse reeleito, encaminharia à Câmara projeto de lei proibindo material impresso no dia da eleição. "Muitas pessoas não respeitam (a legislação eleitoral). Por isso precisamos proibir", justificou.

 

MENSAGENS TELEFÔNICAS

Aidan repudiou as mensagens telefônicas disseminadas durante a madrugada. Na gravação a voz do prefeito era ouvida, pedindo voto. "Eu jamais faria isso. O munícipe me perdoe, porque estão fazendo essa sujeira. Não fizeram sujeira de papel, mas fizeram por telefone e mensagem de texto", disparou Aidan.

O prefeito negou que o artifício partiu de sua equipe de campanha e que agora cabe à Justiça comprovar os fatos. "Quem recebeu (a mensagem) gravada... tem muita coisa que cai na caixa postal (do telefone). Temos como buscar isso", disse o petebista, que entrou com representação contra o PT.

"É muito sujo. Não precisava disso. Vamos ganhar (a eleição) no voto, conversando com as pessoas", considerou o chefe do Executivo.




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