D+ Titulo Mobilização
Flash mob para todos

Intervenção urbana em público que trata de temas importantes
e divertidos tem conquistado galera de todos os tipos e gostos

Marcela Munhoz
Do Diário do Grande ABC
28/10/2012 | 07:00
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Imagine a cena: você está tranquilamente no shopping ou parque e um grupo começa a dançar, distribuir abraços ou fazer guerra de travesseiros. Isso quando não rola invasão de zumbis ou de pessoas sem calças no metrô. Você está testemunhando um flash mob. Já ouviu falar?

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Acredita-se que o termo apareceu pela primeira vez em 1844 para definir quem usava uma linguagem rápida, a flash language, para ‘passar um recado'. Em prisão na Austrália, 300 mulheres se revoltaram e deram as costas simultaneamente para o reverendo do local, o governador e a primeira- dama. Não satisfeitas, ainda levantaram os vestidos e fizeram bundalelê em protesto.

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Hoje entende-se flash mob por intervenção urbana de vários tipos, que trata de temas importantes ou divertidos de forma descontraída. Acontece quando grupo reúne-se repentinamente em local público, realiza ato inusitado combinado previamente e dispersa-se.

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Em 2009, rolou o maior mob da história em Chicago, Estados Unidos. Cerca de 21 mil fãs da apresentora norte-americana Oprah Winfrey fizeram homenagem dançando coreografia ao som de I Gotta Felling, do Black Eye Peas. Um dos últimos realizados no Parque do Ibirapuera, em São Paulo, reuniu 300 pessoas para reproduzir o fenômeno da web Gangnam Style, do Psy.

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Grande ferramenta para que tudo dê certo é a divulgação na web. Há grupos, inclusive, que fazem as coreografias (como o Woop'z). Talita de Oliveira faz parte do Flash Mob São Paulo e ajuda a organizar as manifestações há quatro anos. "Todos podem participar e fazer o seu", acredita. Basta saber o local (pedir autorização, se preciso), ensaiar, deixar a timidez de lado e se divertir.

É o que sempre fez Giovanna Oliveira de Freitas, 15 anos, de Santo André. Os amigos organizaram alguns mobs para trabalho no colégio. "Fizemos guerra de travesseiro, colocamos fones no ouvido no centro da cidade e abrimos um livro no meio do shopping. Este último foi para motivar a leitura", conta a garota, que achou bacana a reação das pessoas. "Muitas quiseram participar também."




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