Economia Titulo R$ 415
Cesta básica fica R$ 2,94 mais barata na semana

Carrinho de compras do consumidor da região ficou um pouco
mais cheio entre os dias 15 e 19 de outubro, segundo a Craisa

Soraia Abreu Pedrozo
Do Diário do Grande ABC
21/10/2012 | 07:22
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Andrea Iseki/DGABC


O carrinho de compras do consumidor do Grande ABC ficou um pouco mais cheio na última semana, compreendida entre 15 e 19 de outubro, de acordo com pesquisa da Craisa (Companhia Regional de Abastecimento Integrado de Santo André) realizada em 15 supermercados em Santo André, São Bernardo, São Caetano, Diadema e Mauá. A cesta básica ficou R$ 2,94 mais barata, sendo vendida a R$ 415,43.

Na variação semanal, do conjunto de 34 itens de primeira necessidade pesquisados, 19 apresentaram redução de preço. Dentre eles o tomate (-12,82%), a alface (-10,78%), a laranja (-8,66%) e o sal (-7,50%).

O tomate está, aos poucos, tendo seu preço de volta ao normal. Hoje está na média de R$ 5, mas já chegou a R$ 10. O fruto começou a ficar mais caro por conta das fortes chuvas de março a junho (a colheita ocorreu três meses depois). O cenário fez com que os produtores tivessem de pulverizar a plantação para protegê-la, aplicando defensivos para evitar fungos. Só que isso, além de encarecer o custo, fez com que produtores deixassem de plantar, o que reduziu a oferta e elevou seu preço.

O valor do arroz, que vinha em uma escalada de preços, deu uma trégua e recuou 0,32%, custando, em média, R$ 9,36 o pacote de cinco quilos. Para se ter ideia, em setembro ele saía por R$ 8,40 e, há cerca de um ano, era vendido em torno de R$ 6,50. Na avaliação do engenheiro agrônomo Fábio Benedetto, porém, essa alta no preço do arroz implica valores menores no ano que vem. Com o cereal custando mais caro, a safra 2013, que deverá ser plantada em breve (o que é feito só uma vez no ano), não será comprometida. "Preços em baixa para o arroz neste momento poderiam resultar em valores altos durante todo o ano que vem", diz, referindo-se ao fato de que, com o custo do cereal mais elevado, os produtores ficam estimulados, a oferta cresce e o consumidor tem preços melhores.

Outro item que ficou mais barato na semana foi a carne de primeira, a exemplo de alcatra e filé mignon. Os cortes traseiros registraram queda de 2,81%, sendo vendidos, em média, por R$ 17 o quilo.

O frango também registrou leve recuo de 0,22% em seu custo, tendo o quilo vendido em torno de R$ 4,64.

 

 




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