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Chapa PDT-PSDB deve se dividir entre petista e petebista
Fábio Martins
Do Diário do Grande ABC
10/10/2012 | 07:32
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A chapa derrotada PDT/PSDB, formada Raimundo Salles e Ricardo Torres, tende a se dividir entre as candidaturas petista, do deputado Carlos Grana, e petebista, do prefeito Aidan Ravin. O pedetista garantiu ontem que, apesar de complexa, a decisão do presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de Santo André, Cícero Martinha, será levada em consideração, pela forte ligação após de seu ingresso no PDT. "Ele foi a única pessoa que me ajudou verdadeiramente, que esteve sempre ao meu lado."

Martinha é padrinho de casamento de Grana e, segundo Salles, possui profunda admiração pela trajetória do deputado. Ele mencionou, entretanto, que a definição sobre apoio será firmada hoje, tanto pessoal quanto partidária. "Não quero participar de governo. Se o partido falar sobre cargo, é da legenda. Em hipótese alguma falarei de algo nesse sentido. A minha adesão virá de diálogo ligado a projetos das áreas de Educação e Cultura."

Sem diagnosticar o próprio futuro político, Salles exaltou a atuação do vice, adiantando que o apoiará em projetos eleitorais, como deputado em 2014 ou, possivelmente, a cargo majoritário em 2016.

Torres afirmou que é impensável apoio tucano ao projeto petista. Segundo o dirigente, a premissa do PSDB é insurgir contra o modelo do PT. "Não nos isentaremos do processo. Mas há hoje entrave (com o PTB pelo descumprimento do acordo por parte do prefeito em abrir o posto de vice). Há resquícios (do primeiro turno), mas discutiremos implementação de propostas e ocupação de espaços (cargos)."




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