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Michels rechaça querer vitória no tapetão
Raphael Rocha
Do Diário do Grande ABC
05/10/2012 | 07:56
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Autor do pedido de cassação do registro de candidatura do prefeito de Diadema, Mário Reali (PT), por uso da máquina pública para cunho eleitoral, o prefeiturável do PV, Lauro Michels, negou querer ganhar a eleição municipal por meios judiciais.

"Nunca ganhei minhas coisas no tapetão. Sempre ganhei minhas coisas com trabalho e suor. Estou trabalhando demais, tanto que estou até rouco. Eu não tenho condição que o outro lado tem de volume de campanha. Vou ganhar a eleição no votão, não no tapetão", disse o verde.

Michels afirmou conhecer a história de mutirões de construção em Diadema, responsáveis por obras de urbanização em diversos núcleos habitacionais. Mas argumentou que a utilização de caminhão betoneira da Prefeitura e a uniformização de trabalhadores com camisas do PT desrespeitam a legislação eleitoral.

"Quiseram induzir a população a dizer que isso é certo. E é errado. A pessoa tem direito a ter preferência dela, mas se vai trabalhar nos mutirões, tem de ir com outra camisa, sem partidarismo", opinou.

JOSÉ AUGUSTO

Michels avaliou que o ex-deputado José Augusto da Silva Ramos (PSDB) não vai apoiar Reali em eventual segundo turno. "O Zé não faria uma besteira dessas. Sempre foi oposição ferrenha ao PT, foi expulso de lá por ter índole boa e o PT não concordar com o que ele dizia", comentou. "Se o Zé Augusto não me apoiar, não apoia ninguém e fica isento."




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