O prefeito de Diadema e candidato à reeleição, Mário Reali (PT), colocou a cautela de lado e agora diz que a eleição municipal será decidida no domingo. "Agora é hora para resolver. Estamos na frente, dá para resolver no primeiro turno."

Ontem, durante atividade que iniciou no Jardim Rosinha e parou no Centro, Reali reiteradas vezes afirmou que "faturaria a eleição no primeiro turno". "Vamos concluir logo esse processo. Está por um triz, faltam só cinco dias para continuar com o governo do PT", discursou ao lado da ex-primeira-dama e ex-vereadora Eliete Menezes (PT) e do ex-vice-prefeito e atual candidato a vereador Joel Fonseca (PT), que acompanharam as falas do prefeito e criticaram o prefeiturável do PV, Lauro Michels. "É um aventureiro e tem selo dos tucanos. Não vamos deixar que tucanos coloquem os pés na nossa cidade", bradou Joel.

Durante toda campanha, Reali pregou cautela sobre triunfar já no dia 7 de outubro. Condenou salto alto de militantes, discordava de opiniões que apontavam vitória no primeiro turno e dizia que a cúpula petista tinha de trabalhar bastante para obter êxito nas urnas.

"Aquele foi um momento importante para ninguém ficar de salto alto. Agora é reta final, temos margem razoável para vencer no primeiro turno", comentou Reali, que disse que a vitória no domingo vai gerar economia aos cofres do petismo e dará andamento às ações engatilhadas pela Prefeitura.

"Estou com pendência que tem de liquidar. Tenho economia de material e de suor. Começamos a trabalhar, montar governo, fazer planejamento, obras que estão em andamento. Receberemos emenda parlamentar que fica suspensa no período eleitoral. Viraremos a página. Se resolver antes, fica melhor. Em vez de um mês (para fazer as ações da Prefeitura), temos dois meses e meio. Ganho tempo", avaliou o petista.

DESESPERO

Reali afirmou que a iminente vitória no primeiro turno tem provocado "desespero" nos adversários. O prefeito contou que recebeu três materiais contra sua candidatura. "Não à toa estão desesperados", opinou.