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Dedé destaca obras de Volpi

Material do vice-prefeito de Ribeirão enaltece até o que ainda não está pronto

Erica Martin
do Diário do Grande ABC
02/10/2012 | 07:23
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O material de campanha do vice-prefeito e candidato à Prefeitura de Ribeirão Pires pelo PPS, Edinaldo de Menezes, o Dedé, traz uma série de obras encabeçadas pelo prefeito Clóvis Volpi (PV). Entretanto, durante a campanha eleitoral, o candidato se esquivou de reclamações feitas pelos munícipes em relação ao governo atual.

No início de agosto, uma moradora questionou se houve fiscalização no atendimento do posto de Saúde, localizado no Parque Aliança, quando a Prefeitura reassumiu a gestão da Saúde. Isso porque a administração da Pasta estava nas mãos de ONGs, mas, em junho, após denúncias de desvio de dinheiro, a Prefeitura reassumiu o comando. Ao responder à moradora, que criticou o tratamento do público mesmo após a mudança, Dedé se esquivou. "O prefeito fiscaliza e é ele quem tem que responder, eu sou o vice-prefeito".

A Vila do Doce, que reúne quiosques gastronômicos, o Atende Fácil (uma espécie de Poupatempo inaugurado no fim de agosto), as academias ao ar livre e a UPA (Unidade de Pronto Atendimento 24 horas) são algumas das ações presentes nos panfletos ditribuídos atualmente. Há também a divulgação de espaços que ainda não começaram a funcionar, como o Hospital Santa Luzia (que deve ser inaugurado em março de 2013) e a UBS (Unidade Básica de Saúde) do Centro Alto, que deve abrir as portas a partir de novembro. "São projetos que vou comandar quando for prefeito", justifica. Além disso, no programa de governo de Dedé, há propostas que miram a continuação de ações de Volpi, por exemplo a pavimentação de vias que ainda não receberam o asfalto e instalação de academias de ginástica ao ar livre em bairros ainda não contemplados. "O programa de governo é do meu mandato, não tem nada de obra de Volpi", disse Dedé.

Indeferimento - A defesa do popular-socialista entrou com pedido de agravo regimental no TSE (Tribunal Superior Eleitoral) para que a decisão do ministro Marco Aurélio de Mello, de manter indeferimento à candidatura do PPS, seja reavaliada. O ministro negou o recurso especial em decorrência da ausência de protocolo do processo original, com os argumentos da defesa e acusação, o que é exigido por lei.




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