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Ford apresenta motor EcoBoost 2.0 que equipará o Fusion

Bloco gera até 240 cv e tem torque de 34,5 mkgf entre 2.000 rpm e 4.500 giros

Vagner Aquino
26/09/2012 | 07:00
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Enquanto os motores elétricos ou mesmo o sistema híbrido (que combina propulsão elétrica e a combustão interna) não se tornam comuns no mundo automotivo, as montadoras estão cada vez mais engajadas na eficiência energética. A Ford acaba de apresentar seu novo motor EcoBoost, desenvolvido para gerar mais economia, desempenho e menores emissões de gases.

O bloco feito em alumínio (reduz o peso em 20%) equipará a nova geração do Ford Fusion, que chegará ao Brasil até o fim do ano. Mas os mais curiosos não precisarão esperar tanto, pois o veículo fará sua primeira aparição por aqui durante o Salão de São Paulo - que abre as portas no dia 24 de outubro.

Com a adoção do motor 2.0 EcoBoost, o sedãzão (que na atual geração usa o propulsor 2.5 aspirado) ficará mais esperto. Isso, graças à combinação de três estratégias: injeção direta de gasolina, duplo comando independente de válvulas variável e uso de turbo - este, aproveita os gases do sistema de escapamento para bombear maior quantidade de ar dentro dos cilindros, tornando a queima mais eficiente.

O resultado disso tudo é a potência de 240 cv e um torque de 34,5 mkgf entre 2.000 rpm e 4.500 giros - 80% já disponível às 1.500 rotações.

 

ETIQUETAGEM

Tudo isso foi explicado durante o 2º Workshop Ford de Tecnologia, que abordou a eficiência energética. Mas além do motor em si (que, de acordo com a marca, é projetado para um ciclo de vida de mais de 240 mil quilômetros, ou dez anos), lá também foi anunciada a nova etapa da etiquetagem veicular. Coordenado pelo Inmetro (Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia), o programa informa os principais dados de consumo do produto. "A partir de janeiro, a nova etiqueta informará também o índice de emissões de poluentes, tudo para ajudar na decisão de compra e, sobretudo, estimular a melhoria contínua dos produtos", afirma Marcos Borges, coordenador do programa brasileiro de etiquetagem do Inmetro.

Lançado em 2008, hoje o programa é voluntário, mas poderá se tornar obrigatório em dois anos. De acordo com ele, atualmente 13 montadoras participam do programa, com quase 200 modelos.




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