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Sindicato pede R$ 1.500
de abono salarial de Natal

Pedido é equivalente a valor recebido em 13 anos pelos
servidores de Santo André; a solicitação está sob análise

Fábio Martins
Do Diário do Grande ABC
24/11/2011 | 07:05
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O Sindicato dos Servidores Públicos de Santo André protocolou requerimento ao prefeito Aidan Ravin (PTB) solicitando abono natalino aos cerca de 12 mil servidores ativos e inativos. A categoria considera que, apesar da reposição salarial de 14% deste ano, os valores são insuficientes. O valor pedido é de R$ 1.500. A Prefeitura informou que a solicitação está sob análise. O abono de 2010 foi de R$ 400.

No documento, o Sindserv alega que, embora reconheça o percentual de reajuste salarial ao funcionalismo na ordem de 8% em abril e também reposição de 6% em dezembro, a importância ainda é escassa para passar o fim de ano com a qualidade que os servidores que contribuem com o progresso da cidade, merecem, uma vez que o trabalho se refletiu no crescimento real da receita anual.

A administração defendeu que o reajuste ao funcionalismo entre 2009 a 2011 atingiu 26,81% para inflação acumulada de 14,95%, o que representou ganho real de 11,86%. Argumentou que, em 2011, ainda foi concedia incorporação de R$ 50 aos salários dos servidores, o que, em se tratando de salário de R$ 1.000, representa 5% de aumento. Desde janeiro de 2009, já foram concedidos, segundo a Prefeitura, R$ 2.685 - correspondente a cinco salários-mínimos.

Por outro lado, o Paço alega que no período de 13 anos, entre 1996 e 2008, os reajustes concedidos pelo governo municipal totalizaram 45,62% para inflação acumulada de 136,96% medida pelo INPC. Significa que o salário perdeu na corrida para a inflação com a consequente redução real dos vencimentos. Adicionalmente, em cinco anos desta série histórica (de 1987 a 1991), o percentual de reajuste foi zero.

As gestões concederam, nos 13 anos, abonos que totalizaram R$ 1.600.

GUARDA MUNICIPAL
Reivindicando equiparação salarial com os agentes de trânsito, os guardas-civis municipais de Santo André farão hoje outra manifestação na Câmara. A corporação requer que o vencimento da classe alcance o patamar de R$ 1.900 - atualmente a folha de pagamento da guarda registra piso de R$ 1.200.

A corporação cogita iniciar passeata entregando folhetos à população, expondo as condições de trabalho. Caso a solicitação não seja atendida, a hipótese de paralisação da GCM não está descartada.




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