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Meu pet & Eu

Ninguém tem dúvida de que ter um animal de estimação
faz bem para o humor e traz muitos benefícios para saúde

Bruna Gonçalves
Do Diário do Grande ABC
09/09/2012 | 07:00
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O dia foi péssimo e deu tudo errado. Mas chegar em casa e olhar para um bichinho que sempre te entende e está à sua espera, não tem preço. Ninguém tem dúvida de que ter um animal de estimação faz bem. São muitos os benefícios para a saúde, além de melhorar o humor e a autoestima. O companheiro ajuda ainda a enfrentar perdas e separações. "É também forma de lidar com as responsabilidades", diz a adestradora da Cão Cidadão, Cassia Rabelo Cardoso.

Yasmin Assagra, 17 anos, sabe bem. Filha única, o cão Willy (poodle) é considerado um irmão. Ela o ganhou aos 2 anos de presente de aniversário. "É um companheiro para toda hora."
Willy, que é ciumento e bravo - avança principalmente em homens -, gosta de ser o único bicho da casa.

Há três anos deu um susto na família quando foi diagnosticado com problema cardíaco. Por dia, toma quatro remédios. "Deu medo de perdê-lo."

A relação entre eles é de amizade. Quando está triste ou quer contar algo, Yasmin recorre ao cão. "Hoje não dá para confiar muito nas pessoas", diz. E, acredite, os animais entendem a gente. "Observam a linguagem corporal e mudanças no nosso comportamento, como o tom de voz ", diz a adestradora.

ARTEIROS

Victor Tavares, 12, tem quatro calopsitas, dois gatos e um peixe. Cuidar de todos não é tarefa fácil. A calopsita Willy fugiu e deixou todos aflitos. "Foi parar em árvore próxima à rede elétrica. Minha mãe pediu ajuda para o carro da Eletropaulo, mas ela voou e ficou presa no arame de uma construção. Só assim a pegamos."


Danadas, Vick (fox paulistinha) e Zulmira (mistura de pitbull com labrador) são a alegria da casa de Glória Candido, 16. Vick é a mais sapeca. "Come tudo que vê. Já devorou bolo de laranja e linguiças. Sempre passa mal, mas não desiste."


A dica da adestradora é educar os bichos. "Não podem se sentir os donos da casa. Precisam saber o que é certo e errado."

ADOÇÃO
Pâmela da Cruz, 18, preferiu adotar. Tirou três vira-latas da rua. "Tem tantos abandonados. Mas muitos preferem os de raça porque já são bem cuidados." diz. Para ter um, acredita que precisa ter tempo para dar atenção e carinho. "Sempre vão depender da gente", afirma.

Ter um bichinho é coisa séria. Pesquise e converse com a família antes da decisão. "Veja se terá condições de cuidar, se é o que está procurando, para não se arrepender", ressalta o especialista em comportamento animal e professor de Psicobiologia da PUC-SP Mauro Lantzman.




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