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TRE adia análise de infidelidade partidária de Pinheiro

Candidato ao Palácio da Cerâmica alegou que perseguição política motivou troca do PTB pelo PMDB

Gustavo Pinchiaro
Do Diário do Grande ABC
07/09/2012 | 07:47
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O candidato do PMDB à Prefeitura de São Caetano, vereador Paulo Pinheiro, teve a análise do processo de perda de cargo eletivo por infidelidade partidária adiado pela corte do TRE (Tribunal Regional Eleitoral) para segunda-feira. O prefeiturável trocou o PTB pelo atual partido em meados do ano passado, quando rompeu com o grupo capitaneado pelo prefeito José Auricchio Júnior (PTB).

Pinheiro endossou as fileiras peemedebistas envolvido no projeto de disputar o Palácio da Cerâmica. Esse é o principal ponto em sua defesa para manter a cadeira de vereador até o fim do ano. Ele alega que a escolha da candidata Regina Maura Zetone (PTB) pelo grupo governista não foi democrática. Por não concordar com o processo, afirma ter sofrido perseguição política.

A Procuradoria Regional Eleitoral, ligada ao Ministério Público, aceitou o argumento do peemedebista e endossou a defesa junto ao TRE. Mas a ação não foi julgada ontem. Além dele outros vereadores mudaram de partido: Gilberto Costa trocou o PP pelo PTB e Maurílio Pompilío deixou o PV para se filiar ao PPS. Ambos tiveram os mandatos cassados. O popular-socialista ainda pode recorrer da decisão. O petebista virou secretário e se licenciou da Câmara.

 

CAMPANHA

Pinheiro empenhou a manhã de ontem no contato com os frequentadores dos clubes da terceira idade. A segunda pesquisa eleitoral do Diário, dia 26, revelou que o peemedebista perdeu a preferência do seu tradicional eleitorado acima dos 60 anos para Regina: 48,7% ante 31,7%. Tentando reverter o quadro, a equipe do peemedebista confeccionou material exclusivo com as propostas para o setor.

Além dessas atividades, o prefeiturável participou de reuniões com candidatos a vereador nos bairros Santa Paula e Olímpico.




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