Candidato ao Palácio da Cerâmica alegou que perseguição política motivou troca do PTB pelo PMDB
O candidato do PMDB à Prefeitura de São Caetano, vereador Paulo Pinheiro, teve a análise do processo de perda de cargo eletivo por infidelidade partidária adiado pela corte do TRE (Tribunal Regional Eleitoral) para segunda-feira. O prefeiturável trocou o PTB pelo atual partido em meados do ano passado, quando rompeu com o grupo capitaneado pelo prefeito José Auricchio Júnior (PTB).
Pinheiro endossou as fileiras peemedebistas envolvido no projeto de disputar o Palácio da Cerâmica. Esse é o principal ponto em sua defesa para manter a cadeira de vereador até o fim do ano. Ele alega que a escolha da candidata Regina Maura Zetone (PTB) pelo grupo governista não foi democrática. Por não concordar com o processo, afirma ter sofrido perseguição política.
A Procuradoria Regional Eleitoral, ligada ao Ministério Público, aceitou o argumento do peemedebista e endossou a defesa junto ao TRE. Mas a ação não foi julgada ontem. Além dele outros vereadores mudaram de partido: Gilberto Costa trocou o PP pelo PTB e Maurílio Pompilío deixou o PV para se filiar ao PPS. Ambos tiveram os mandatos cassados. O popular-socialista ainda pode recorrer da decisão. O petebista virou secretário e se licenciou da Câmara.
CAMPANHA
Pinheiro empenhou a manhã de ontem no contato com os frequentadores dos clubes da terceira idade. A segunda pesquisa eleitoral do Diário, dia 26, revelou que o peemedebista perdeu a preferência do seu tradicional eleitorado acima dos 60 anos para Regina: 48,7% ante 31,7%. Tentando reverter o quadro, a equipe do peemedebista confeccionou material exclusivo com as propostas para o setor.
Além dessas atividades, o prefeiturável participou de reuniões com candidatos a vereador nos bairros Santa Paula e Olímpico.
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