A agenda do prefeiturável Paulo Bio (PV) contou com passagem pelo Centro e corpo a corpo na entrada da estação de trem de Mauá. O verde aposta em ação para a revitalização da área e o processo envolve o futuro do prédio municipal conhecido popularmente como ‘elefante branco', localizado na Rua Rio Branco.

Ele se mostra cauteloso quanto ao que pode realmente ser feito no que considerou "um prédio que não vai a lugar nenhum" e prefere não entrar na mesma empolgação de certos concorrentes, sendo que alguns projetam transformar o edifício em hospital e fazer com que o espaço abrigue um centro de atividades culturais.

"É um prédio subutilizado que nasceu para uma utilidade (servir como biblioteca) e hoje apenas serve como escritório de uma secretaria (a Pasta de Educação). Não quero fazer propostas demagógicas e acho que temos de elaborar um diagnóstico mais preciso das possibilidades do imóvel", disse o prefeiturável. "Claro que eu não aprovaria uma obra como essa, cara e superfaturada. Mas o prédio já está aí e não é viável sua demolição."

Até mesmo o formato do local foi motivo de crítica. "Um prédio redondo é até bonito de se ver, mas perde muito espaço interno, principalmente quando se trata de um imóvel comercial. Isso vai ser levado em conta quando fizermos um levantamento para saber que tipo de equipamento iremos trabalhar."

Um dos poucos pontos positivos observados foi sua localização estratégica na região central. Bio revelou que o espaço público pode ser utilizado de maneira a liberar salas locadas pelo Executivo em diversos pontos da cidade, assim promovendo economia para o poder público.

Faltando 30 dias para a eleição, o verde tenta ver o lado positivo das agitações políticas da última semana. "Na verdade, o processo político da cidade tem passado por alterações desde o ano passado. Tudo pode acontecer até outubro", afirmou.