Depois de disparar contra o PT e o PV de Diadema, o candidato à Prefeitura do PCB, Vladão Trombini, voltou a criticar a gestão petista de Mário Reali. Desta vez, se apegou à reunião feita pelo prefeito na sexta-feira em que convocou aproximadamente 300 funcionários comissionados do Paço para se engajarem na campanha.

Para Vladão, o ‘puxão de orelhas' dado pelo prefeito na semana passada simboliza o "balcão de compra e venda de cargos que aconteceu neste governo". "Reflete a falta de compromisso dessas pessoas com a gestão petista e que se venderam em algum momento. Agora observam a candidatura verde (do candidato do PV, Lauro Michels) crescer e estão de olho mais uma vez na possibilidade de negociarem apoio", disse o comunista. "Mostra a falta de compromisso de ideias que eu tanto repito. Comprar apoios dá nisso. Eu francamente teria vergonha de chamar comissionados e pedir compromisso. Se são comissionados, teriam de ter um mínimo de compromisso com a gestão, mas não têm", continuou o prefeiturável do PCB, que tornou a criticar a postura do PV e PSDB diademenses. "Qual o motivo de os verdes e os tucanos nunca falarem da venda de cargos pelos petistas, já que essa foi a grande marca da gestão Mário Reali? A resposta é que, se eles ganharem, farão o mesmo", sentenciou.

O comunista já havia citado o que chama de "balcão de negócios de cargos públicos" na administração petista. Disse que o símbolo dessa prática era o secretário de Segurança Alimentar, Manoel José da Silva, o Adelson (PSB), que em 2008 era candidato a vice na chapa de José Augusto da Silva Ramos (PSDB), maior rival do petismo em Diadema. Para combater isso, Vladão afirmou que reduzirá para cinco o número de secretarias - hoje são 18.