O candidato à Prefeitura de Diadema pelo PMN, Edvan Rodrigues de Souza, o Buiú, contará com a presença de alguns colegas do meio artístico no município para alavancar sua campanha na reta final da eleição. Um deles estará na cidade um dia depois do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que fará agenda (ainda sem data definida) com o prefeito e candjdato à reeleição, Mário Reali (PT).

A assessoria do comediante, atualmente licenciado do programa A Praça é Nossa, do SBT, confirmou ontem a volta à cidade do ator Márcio Amaral, que integra o elenco do mesmo humorístico. Ele já esteve ao lado de Buiú no início de julho, na Vila Nogueira. A data da segunda visita ainda não está marcada.

A vinda do apresentador Yudi Tamashiro, outro colega de emissora, está prevista para depois do dia 15. Além de cantor e dançarino, ele trabalha nos programas Bom Dia & Cia e Cantando no SBT e poderia atrair, principalmente, o voto dos mais jovens.

A grande ‘carta na manga' do postulante ao Parque do Paço é, no entanto, o humorista Charles Gutemberg dos Santos, o Rapadura, também do A Praça é Nossa. "Rapadura vai entregar panfletos e andar ao lado do Buiú. Ele é muito conhecido, como se fosse um segundo Tiririca (comediante e deputado federal Francisco Everardo Oliveira Silva, do PR)", enalteceu o assessor Cícero Lima.

Tratado pela equipe de Buiú como o principal apoio artístico para a campanha peemenista, a vinda de Rapadura deve ocorrer um dia após a participação de Lula em atividade de Reali. Anteontem, ficou acertado que o ex-presidente da República visitará Diadema no dia 22 ou 23.

"(A visita de Rapadura) Não é uma forma de competição. Ele é meu amigo e se dispôs a isso", esclareceu Buiú, questionado sobre a data estar diretamente relacionada com a presença de Lula na cidade. "Como o Lula vem para cidade trazer votos para Reali, ele (Rapadura) vem para ajudar Buiú. Cada um na sua", completou Lima.

Buiú fez questão de deixar claro que tem simpatia por Lula, mas não perdeu a oportunidade de alfinetar Reali. "Sou fã do Lula pelo fato de eu ter uma história de vida parecida com a dele. Ele foi um homem sofredor, que veio de baixo e cresceu. Foi um bom presidente, que lutou pelo povo", disse. "Se o Lula fosse o candidato, eu pararia a minha campanha para apoiá-lo. Como ele não é, ele vem para cá de quatro em quatro anos, dá aula para o seu aluno (Reali) e vai embora. O problema é que esse aluno não aprende nada. O povo continua na mesma ."