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Convencional ou esportiva

Suzuki lança GSR 125 e GSR 125 S, com mesmo motor, mas propostas e visuais diferenciados

Vagner Aquino
Enviado a Jundiaí (SP)
05/09/2012 | 07:00
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O preço baixo é um dos principais motivos pelos quais as motocicletas têm se proliferado pelas ruas do Brasil, apesar de o mercado de duas rodas estar em queda. Não é à toa que os modelos de até 150 cilindradas são os mais procurados pelo consumidor local.

Prova disso são os números da Abraciclo (Associação Brasileira dos Fabricantes de Motocicletas, Ciclomotores, Motonetas, Bicicletas e Similares). Entre janeiro e junho, as motos entre 51 cm³ e 150 cm³ abocanharam 85,8% das vendas totais do mercado brasileiro. Foram 769.919 emplacamentos.

E, quanto mais vendas, claro, mais produtos. O último deles vem da Suzuki. Aliás, os últimos. Numa tacada só, a marca lançou os modelos GSR 125 (R$ 5.990) e GSR 125 S, que tem preço sugerido de R$ 6.490. Vale ressaltar que as novas apostas não deixarão a YES de lado (que continua em linha, mas deve baixar ainda mais seu preço em breve, hoje, custa R$ 5.890).

Vamos começar falando da GSR 125, que é completamente nova, desde o chassi até o motor, este, um quatro tempos OHC monocilindro refrigerado a ar, com sistema de eixo balanceador secundário que resulta em menor ruído e vibração, além de garantir melhor resposta na hora da aceleração.

Em termos de desempenho, o novo motor (cujas peças não têm relação com o bloco da YES) gera potência de 11 cv e quase um quilo de torque máximo (a 6.000 rpm). O câmbio é de cinco marchas e o tanque de combustível tem capacidade para 14 litros - a tampa do bocal de abastecimento é fixa e articulada.

No visual, a moto não foge à atual GSR 150i. Destaque para os retrovisores com acabamento cromado - tom também presente na proteção do escapamento, cobertura do cabeçote do motor e pesos balanceadores do guidão.

A motocicleta tem assento removível e painel de instrumentos analógico, com hodômetro total e parcial zerável, junto a dois displays em LCD, que reúnem duplo relógio, tacômetro e indicador de nível de combustível, além de um terceiro indicador digital para a marcha engatada.

No mais, fazem parte do pacote rodas de liga leve, pneu sem câmera com desenho esportivo, conjunto de suspensão com amortecedores traseiros a gás e sistema de regulagem manual, pedaleira (piloto) articulada.

De acordo com a marca de origem japonesa, a GSR 125 possui ainda a versão cargo, voltada para frotistas e comerciantes. A capacidade de transporte é de até 20 quilos de carga.

 

Versão esportiva chega como espécie de laboratório

 

Trazendo praticamente as mesmas características da irmã, a GSR 125 S (de Sport), como sugere a própria denominação, apela para a esportividade.

Tudo é igual, o motor (equipado com carburador operado a vácuo, assistido eletronicamente por sensor de abertura do acelerador), o conjunto de suspensões, entre outras características... Exceto o design.

Aqui, o pessoal da Suzuki resolveu mexer. A GSR 125 S vem equipada com semicarenagem junto ao farol (com desenho diferenciado) e spoiler abaixo do motor.

O painel de instrumentos também difere com velocímetro digital e conta-giros analógico, seguindo a linha da família GSX-R. Outra característica é o display em LCD que mostra o indicador do nível de combustível, velocidade, hodômetro total e parcial zerável e indicador de marcha engatada.

 

MERCADO

Segundo os executivos da marca, a expectativa é vender cerca de 800 unidades por mês. Questionado sobre o mix, o diretor da Suzuki Motos, João Augusto de Toledo, diz que tudo depende da aceitação do público, mas "acredito que as vendas se dividam meio a meio em relação à versão convencional e à versão esportiva."

Produzida no Brasil, as motocicletas (que chegam às revendas em setembro) concorrem diretamente com a Yamaha Factor YBR 125 e a líder (do segmento) Honda CG 125 Fan.




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