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Padilha condena terceirização da Saúde, defendida por Maria Inês
Erica Martin
do Diário do Grande ABC
02/09/2012 | 07:08
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O ministro da Saúde, Alexandre Padilha (PT), que esteve ontem no comitê da prefeiturável do PT de Ribeirão Pires, Maria Inês Soares, disse ser contrário à terceirização da Saúde - que é a contratação de empresas para administrar o atendimento, por exemplo. "É fundamental que a gestão seja pública. A secretaria municipal de Saúde não pode abrir mão do controle de gestão. Saúde é algo muito sério, tem a ver com a vida das pessoas. Não pode ser terceirizada."

Entretanto, no início de agosto, Maria Inês chegou a dizer que "às vezes a terceirização é até mais racional". A declaração veio depois que a petista foi questionada se o atual governo - comandado por Clóvis Volpi (PV) - errou ao contratar empresas para prestar os serviços médicos à população. A terceirização culminou em várias denúncias de desvio de dinheiro, no fim de maio.

Padilha, no entanto, defendeu a parceria com empresas, estratégia já implementada por algumas cidades do Grande ABC e que visa facilitar a gestão da Pasta. "Temos experiências positivas, como é o caso de São Bernardo. A cidade tem uma parceira para contratação de profissionais, administração da UPA (Unidade de Pronto Atendimento 24 horas) e da UBS (Unidade Básica de Saúde), mas o controle da gestão, do financiamento, do planejamento, da organização e da qualidade (do atendimento) tem de ser do município."

A nova UPA, localizada na Estrada da Colônia e inaugurada no sábado, é uma das obras que o vice-prefeito Edinaldo de Menezes, o Dedé (PPS), e Volpi destacam como ação encabeçada por eles e o governo estadual. A dupla evita dar méritos à União. Questionado sobre a postura dos adversários de Maria Inês, Padilha decidiu não polemizar.

"Não cabe comentar, mas quando abre a UPA quem constrói é o governo federal. Quando começa a funcionar, o Ministério da Saúde é que repassa o recurso para manutenção e o custeio. Além disso, para receber a verba. Tem de respeitar as regras do ministério."




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