Edinaldo de Menezes, o Dedé (PPS), vice-prefeito de Ribeirão Pires e indicado do governo para concorrer ao Paço, apontou o indeferimento ao seu registro de candidatura como culpado para sua queda na segunda rodada de pesquisa do Diário.

O popular-socialista contabilizou 20,1% das intenções de voto - tinha 25% no levantamento feito no mês passado - e perdeu a liderança para o peemedebista Saulo Benevides, o qual estava tecnicamente empatado com o governista e subiu de 24,7% para 34,9%.

O primeiro estudo foi realizado no dia 14 de julho, ou seja, antes do indeferimento, que ocorreu no dia 24 do mês passado. "Não vou ser bobo de falar que o problema jurídico não influenciou. Sei que quando vencermos no TRE-SP (Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo) a situação será revertida", afirmou Dedé.

O vice-prefeito aguarda o julgamento do recurso impetrado para resolver o imbróglio. O processo está no gabinete da juíza Clarissa Campos Bernardo desde o dia 6. A expectativa é de que até o feriado de 7 de setembro o colegiado de juízes decida o futuro político do popular-socialista. Caso seja derrotado em São Paulo, ele deve concorrer ao TSE (Tribunal Superior Eleitoral).

O governista ressaltou que os índices mostram o momento da campanha. "É o reflexo da realidade. Estou com o pé no chão, sabendo que preciso trabalhar ainda mais", declarou o vice-prefeito.

Após dez dias com agenda reduzida, o popular-socialista voltou às ruas com carro de som. "Aceleramos o ritmo do trabalho", ressaltou Dedé.