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Químicos definem pauta
de reivindicação na região

Com data base em 1º de novembro, categoria inicia campanha;
entre itens está aumento da licença-maternidade para 180 dias

Tauana Marin
Do Diário do Grande ABC
25/08/2012 | 07:30
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O Sindicato dos Químicos do ABC, junto aos trabalhadores do setor, formalizou ontem as cláusulas de reivindicação que compõem a campanha salarial da categoria neste ano. No entanto, o documento só será ‘fechado' no dia 11, quando a Fetquim (Federação dos Trabalhadores do Ramo Químico da CUT no Estado de São Paulo) irá unificar as propostas trabalhistas com os demais sindicatos regionais.

Segundo o diretor do Sindicato dos Químicos do ABC e coordenador da federação, Raimundo Suzart, o percentual proposto ao aumento salarial ainda não foi estipulado. "Vamos aguardar o mês que vem para sabermos em quanto ficará o índice da inflação. Só assim poderemos estudar um percentual", conta o dirigente sindical.

Neste ano todas as cláusulas deverão ser renovadas (tanto as econômicas quanto as sociais). "Será uma negociação difícil, como todos os anos, mas o setor tem crescido gradativamente na última década", afirma.

Entre os itens de reivindicação está a expansão da licença-maternidade de 120 dias para 180. "Dos 40 mil funcionários da base do Grande ABC, 45% são mulheres. Se conquistarmos esse benefício será muito significante para a categoria", avalia Suzart.

Também compõem a pauta a redução da jornada de trabalho de 44 para 40 horas semanais, com os sábados livres e a formalização da OLT (Organização Local de Trabalho), ou seja, a atuação da comissão de fábrica. "Isso facilita, e muito, a presença do sindicato no chão de fábrica", explica o dirigente.

O documento deverá ser entregue à classe patronal até o dia 28 de setembro, já que a data base é 1º de novembro. O objetivo é que o calendário das rodadas de negociação seja estipulado durante o outubro.

A base sindical no Grande ABC reúne trabalhadores das sete cidades dos setores químico, petroquímico, plástico, tintas e vernizes, resinas sintéticas e colas e de explosivo.

CONQUISTA - Em 2011, os profissionais químicos aprovaram a proposta patronal de 9% de reajuste salarial (sendo 2,04% de aumento real e 6,06% de reposição da inflação); 10,11% de reajuste no piso (passando de R$ 815 para R$ 980), e de 10,61% no valor mínimo da PLR (Participação nos Lucros e Resultados), atuais R$ 730.




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