Após 48 dias do início da campanha eleitoral, o candidato do PT à Prefeitura de Santo André, Carlos Grana, realizou, na tarde de ontem, a primeira atividade de rua sem a vice, Oswana Fameli (PRP), em caminhada pelo núcleo habitacional do bairro Sacadura Cabral. De acordo com prefeituável, ela estava em outra ação da chapa no mesmo momento e que, a partir de agora, será comum a ausência dela nos trabalhos de corpo a corpo.

"A demanda está aumentando e vamos começar fazer algumas agendas que não sejam juntos, fazendo distribuição melhor. A tendência daqui para frente é ampliar isso e realizarmos ações simultâneas, comigo em um bairro e ela em outro", explicou o petista.

No entanto, pela manhã, Oswana esteve presente em ação em frente à Firestone, na Vila América. Grana enfatizou a importância de campanhas em porta de fábrica. "É a maior empresa empregadora de Santo André. Vamos ampliar esse tipo de atividade e, a partir de setembro, focaremos nos comícios", comentou.

Durante a caminhada pelas ruas do Sacadura Cabral, bairro urbanizado na gestão petista de Celso Daniel (de 1997 a 2002), o prefeiturável voltou criticar o prefeito Aidan Ravin (PTB), que concorre à reeleição, demonstrando postura mais ácida do que no início de campanha. "A administração não correspondeu à expectativa da cidade, não tem planejamento e é inoperante. A consequência foi, infelizmente, retrocesso para o município, que já teve bons prefeitos. Ou seja, paralisou a cidade. Ele ganhou de forma surpreendente em 2008, mas não será surpresa sua derrota agora, sendo prefeito de um mandato só", alfinetou Grana, que citou os antecessores de Aidan desde 1976, como Lincoln Grillo (MDB), Newton Brandão (PTB) e os petistas Celso Daniel e João Avamileno. 

MINISTRA

A assessoria de campanha de Grana divulgou na página oficial do candidato no Facebook vídeo da ministra de Relações Institucionais, Ideli Salvatti, declarando apoio ao prefeiturável. "Estivemos pedindo para que alguns ministros petistas se manifestem através de internet com as gravações de apoio à candidatura, porque não temos espaço na televisão. Outros também vão participar dessa forma", disse o postulante ao Paço.