Política Titulo MÁRIO REALI
Petista defende financiamento público

Candidato a reeleição afirma que proposta evitaria caixa dois na campanha eleitoral

Raphael Rocha
Do Diário do Grande ABC
23/08/2012 | 07:05
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O prefeito de Diadema e candidato à reeleição pelo PT, Mário Reali, defendeu o financiamento público de campanha como forma de evitar o caixa dois (recurso não contabilizado). "O PV devia se preocupar com a reforma política. Como é financiamento privado, o setor privado aposta sempre no cavalo que vai ganhar", avaliou o petista.

O atual chefe do Executivo ainda mostrou desconforto pela estratégia do prefeiturável oposicionista Lauro Michels (PV) de tentar atrelar o PT de Diadema ao escândalo do Mensalão, em julgamento no STF (Supremo Tribunal Federal). Na terça-feira, o prefeito opinou que o Mensalão não existiu e assegurou que vai acionar a Justiça para que o verde comprove envolvimento da campanha petista na cidade com o episódio deflagrado em 2005, durante gestão do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) - são 37 réus sob análise do STF, muitos petistas e integrantes da base aliada do ex-chefe da Nação.

Para Reali, como o setor privado prioriza investimento de campanhas com maiores chances de vencer, é natural que haja mais material eleitoral de sua coligação nas ruas. "Hoje ele (Michels) está mal nas pesquisas, ninguém vai botar recurso em candidato que vai perder. Por isso que conseguimos captar mais recursos do que os outros candidatos", comentou o prefeito. Na pesquisa divulgada pelo Diário, no mês passado, Reali liderava com folga: 42,7% contra 14,5% de Michels - percentual, em votos válidos, que garantiria triunfo petista no primeiro turno.

A reforma política está engavetada no Congresso e o financiamento de campanha é um dos temas mais polêmicos do texto. Há divisão clara entre os que defendem o financiamento público de campanha e outros que sustentam recursos mistos, com dinheiro do setor público e privado irrigando empreitadas eleitorais. Outros pontos, como sistema de votação proporcional, também travam a votação da propositura em Brasília.




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