"Amigos, foi uma boa trajetória e eu gostei de cada momento. Foi uma honra treinar a Nigéria. Porém, é hora de eu me afastar", escreveu Keshi no Twitter, depois da partida disputada em Brasília. O treinador está à frente da seleção africana desde 2011 e conquistou a Copa das Nações Africanas de 2013, quebrando jejum do país de 19 anos sem levantar o troféu continental.

Presente no título daquela competição, Yobo defendia a Nigéria desde 2002 e participou no Brasil de sua terceira Copa, somando ao todo 100 jogos pela seleção. "É isso, eu posso olhar para a minha carreira com grande orgulho. Queria me afastar deixando o meu país em alta. Não queria sair depois de uma derrota para a França, mas estou feliz por tudo o que eu fiz pela minha equipe nacional", afirmou o defensor de 33 anos após o jogo.

Apesar das baixas, Yobo acredita que a Nigéria continuará alcançando bons resultados. "É hora de dar a chance para novas pessoas aparecerem. Nosso futebol tem um futuro brilhante e estou confiante que esse time pode alcançar o sucesso a curto prazo", avaliou o zagueiro, que em 2014 conseguiu passar de fase e ganhar um jogo com sua seleção, o que não acontecia em Mundiais desde 1998. Antes, ele esteve presente nas edições de 2002 e 2010 da Copa.