Ações administrativas mal planejadas e uma LOM (Lei Orgânica Municipal) confusa foram os ingredientes que deixaram Diadema em situação curiosa de sexta-feira. Às 20h de segunda-feira, por exemplo, o município tinha ao menos três prefeitos: Maninho (PT), presidente da Câmara, que tinha liminar da Justiça para assumir; Fernando Moreira Machado, secretário de Assuntos Jurídicos, que estava designado para a função por decreto do chefe do Executivo; e Lauro Michels (PV), prefeito eleito, que retornara de viagem ao Exterior, mas que não havia revogado o decreto e não tinha avisado a Justiça do retorno. Uma salada que envolveu os três poderes: Executivo, Legislativo e Judiciário. E o tempero disso tudo veio antes, no sábado de manhã, por exemplo, quando Diadema estava sem prefeito, se considerados argumentos opostos, contraditórios e resultantes das ações administrativas mal planejadas e da LOM confusa. Ou seja, num dia o município estava sem comando. Noutro, tinha três comandantes. A sorte é que não houve necessidade de tomar atitude administrativa que precisasse de uma assinatura para ser resolvida. Imagine a bagunça antes, durante e depois?

De Grana para Padilha
O diretor da SATrans, Leandro Petrin, foi exonerado a pedido para que o advogado integre a assessoria jurídica do pré-candidato do PT ao governo paulista, Alexandre Padilha. O substituto de Petrin na empresa de transporte do governo Carlos Grana (PT) será Edilson Factori, funcionário de carreira e ex-superintendente da EPT, ex-SATrans.

Agora é federal
Ex-vereador de São Caetano, Gilberto Costa (PEN) anunciou que disputará vaga de deputado federal e não mais estadual, como previa. “As possibilidades de vitória na futura chapa de candidatos e coligações partidárias a ser composta pelo PEN são grandes”, justificou. O coordenador de sua campanha será Altevir Anhê, ex-presidente do PTB municipal.