A despoluição de córrego no Jardim Camila há dois anos pelo governo Oswaldo Dias (PT) serve de exemplo para o candidato governista a prefeito Donisete Braga (PT). Ao vistoriar o local, no fim da tarde de ontem, o petista constatou que águas cristalinas tomaram o lugar onde até 2010 era despejado esgoto.

O prefeiturável projeta implantar transformação semelhante por toda a cidade. Contrato de R$ 167,6 milhões assinado em outubro entre a Foz do Brasil, concessionária dos serviços de esgotamento sanitário de Mauá, e a Caixa Econômica Federal já prevê que 95% do esgoto do município seja coletado e tratado até o fim de 2014. Atualmente, 90% são coletados e apenas 5% tratados.

"Coletar e tratar o esgoto é promover a Saúde e o bem-estar, e pautar o debate do século 21, que é a sustentabilidade", pregou Donisete. Barranco abaixo, o candidato usou um copo descartável para comprovar a limpeza do córrego do Jardim Camila.

Moradores e trabalhadores do entorno relataram sofrer com o mau cheiro até 2010, e que o esgoto a céu aberto atraía ratos e insetos. Disseram que agora é possível encontrar pequenos peixes no córrego pela manhã, o que não foi constatado pela equipe do Diário, que foi ao local à tarde.

Donisete comparou o convênio firmado entre Foz do Brasil e Caixa com a canalização, em 1991, (na gestão Amaury Fioravanti) dos córregos Corumbé e Bocaina, e do Rio Tamanduateí. "Mais de 20 anos depois ainda são cobrados R$ 680 milhões pela canalização de sete quilômetros. Agora, com R$ 167,6 milhões, teremos 95% do esgoto da cidade coletado e tratado."