Economia Titulo Saúde
ANS suspende comercialização de 161 planos de saúde

Das 36 operadoras listadas, 12
possuem rede credenciada no Grande ABC

Pedro Souza
do Diário do Grande ABC
15/05/2014 | 07:07
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Divulgação


 Com a afirmação de que 1,7 milhão de consumidores serão protegidos, a ANS (Agência Nacional de Saúde Suplementar) anunciou ontem que suspenderá, a partir de sexta-feira, a venda de 161 planos.

São 36 operadoras listadas no nono ciclo de Monitoramento da Garantia de Atendimento do órgão regulador. Entre elas, segundo levantamento da equipe do Diário, pelo menos 12 possuem rede credenciada no Grande ABC.

São elas Allianz Saúde, BioVida, Comed, Centro Transmontano, Coopus, Fundação Assistencial dos Servidores do Ministério da Fazenda, Green Line, Marítima Saúde Seguros, Santo André Planos de Assistência, Saúde Medicol, Tempo Saúde e Unimed Paulistana.

A ANS deixou claro que a proibição de venda “é resultado das reclamações de consumidores que tiveram os prazos para consultas, exames e cirurgias descumpridos ou, então, coberturas indevidamente negadas”.

Pelo link www.ans.gov.br/planos-de-saude-e-operadoras/contratacao-e-troca-de-plano/1748-planos-suspensos é possível consultar a lista completa de planos com comercialização suspensa.

A ANS informou que “caso a operadora continue comercializando o plano suspenso, a multa será de R$ 250 mil por infração”.

A FenaSaúde (Federação Nacional de Saúde Suplementar), que representa 17 dos maiores grupos de saúde suplementar do País, pede mais transparência nos critérios de avaliação da agência reguladora. Destacou que grupo técnico criado pela ANS ainda debate critérios para o monitoramento, e mesmo assim houve a decisão de ontem. Acrescentou ainda que “o atendimento aos beneficiários das operadoras de planos de saúde que tiveram a comercialização suspensa está garantido”.


VETO - Um dos temas mais polêmicos das últimas semanas, as emendas de parlamentares para a Medida Provisória 627, sancionada pela presidente Dilma Rousseff na noite de terça-feira, chegou ao fim. Ela vetou a anistia de multas para as operadoras de saúde. Pelo texto vetado, o ônus teria o mesmo valor por duas ou 50 infrações das empresas.




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