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Livro sobre Instituto de Previdência de Sto.André é lançado
Yara Ferraz
Do Diário do Grande ABC
15/05/2014 | 07:04
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O Instituto de Previdência de Santo André completou 75 anos em dezembro. Para comemorar a data, o jornalista e memorialista Ademir Medici, colunista do Diário, escreveu, a pedido do instituto, um livro contando toda a trajetória da entidade, que será lançado hoje. A distribuição será gratuita e exemplares serão disponibilizados na Biblioteca Nair Lacerda e em instituições de memória.

Conforme explicou o autor, o instituto, inicialmente nomeado de Caixa de Pensões, foi pioneiro no Grande ABC. Os servidores públicos que o fundaram foram influenciados pelo movimento ferroviário e pelos operários italianos, que já tinham órgãos com o mesmo intuito.

“Quando ainda havia somente uma prefeitura que abrangia todo a região, esses servidores foram buscar informações no Centro de São Paulo, para a criação de um órgão para gerir pensões e aposentadorias. O curioso dessa história é que os mesmos cidadãos que criaram o clube Aramaçan por falta de lazer, ao constituírem família se preocuparam em uma pensão para elas em caso de morte”, disse.

Atualmente o instituto de Santo André mantém a aposentadoria de 3.339 servidores e 1.395 pensões. Hoje, na ativa na prefeitura da cidade, trabalham 9.190 servidores.

Conforme declarou o diretor executivo do órgão, Remigio Todeschini, do total de trabalhadores há uma divisão entre antes de emenda constitucional de 2004 e os que entraram no regimo após essa mudança.

“Antes era descontado do funcionário cerca de 10% e a Prefeitura arcava com 12%. A partir de 2005, quando a Caixa de Pensões se transformou em Instituto de Previdência, esse valor passou a ser de 11% do empregado e 22% da Prefeitura, o valor possibilita que o benefício seja o mesmo que é pago ao cargo que o funcionário desempenhava.”

São 4.751 funcionários contribuindo conforme o regime anterior e 4.439 de acordo com as novas regras. Segundo Todeschini, a Prefeitura precisa destinar R$ 77 milhões por ano a um fundo para que “sejam pagas aposentadorias de servidores que contribuíram somente com 5%, conforme acontecia em 1971.”.

Futuramente, o instituto tem planos de implantar sistema de previdência complementar já adotado para os servidores federais. “Por enquanto há somente um início de estudo sobre isso, já que provavelmente um banco teria que gerir esse fundo complementar ou até mesmo o Estado. Até o fim do ano vamos realizar um censo para conhecer mais o perfil do funcionário público, para saber se ele trabalha em outras prefeituras e se já tem tempo trabalhado para a iniciativa privada, que poderá ser convertido”, declarou Todeschini. 




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