Diarinho Titulo História
Habitação evoluiu com o tempo
Bruna Gonçalves
do Diário do Grande ABC
19/08/2012 | 07:00
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As moradias evoluíram ao longo do tempo como forma de o homem se adaptar ao ambiente e aproveitar os recursos da natureza. Na Pré-História, habitava florestas e era nômade (deslocava-se de um lugar ao outro em busca de alimento e abrigo).

Para tentar se proteger das mudanças climáticas e dos animais, começou a construir cabanas com troncos, folhas e pele de mamíferos. Também abrigava-se em cavernas. Mas era preciso bastante atenção ao entrar, pois o espaço servia de lar para vários bichos. Para espantá-los, acendia fogueiras.

Aos poucos, o homem percebeu que se vivesse em grupo conseguiria garantir melhor a proteção e sobrevivência. Na Idade Média, por exemplo, as pessoas habitavam casas em torno dos castelos para se sentir mais seguras. Já grande parte das tribos indígenas adotou lares coletivos com o mesmo objetivo.

Os tipos de moradias (confira alguns ao lado) variam bastante de acordo com as condições do ambiente (clima, relevo, presença de rios, entre outros aspectos). No Nordeste brasileiro, principalmente, foram criadas as casas de pau a pique, aproveitando o barro - comum na região - para preencher trançados de cipó e bambu, que viram paredes.

Atualmente, no Japão, a falta de espaço faz com que os lares sejam cada vez menores. E não importam os obstáculos, sempre daremos um jeitinho de criar casas compatíveis com nossa realidade.

Saiba mais:

 

A Capadócia, na Turquia, é região com muitas montanhas rochosas. Ao longo dos anos foram esculpidas e transformadas em moradias e igrejas.

 

 

 

 

 

 

 

 

A tribo Dassanech do Vale do Rio Omo, no Sul da Etiópia, na África, constrói moradias de madeira cobertas por cascas secas de árvores.

 

 

 

 

 

 

 

 

Em regiões muito frias o homem fazia casas com blocos de gelo chamadas iglus. Hoje, não vivem mais nesses locais, que servem apenas como abrigos temporários para caça e pesca.

 

 

 

 

 

 

 

As ocas da tribo Kamayurá, às margens do Rio Xingu, no Mato Grosso, são cobertas com sapê, plantas cujos caules secos servem para fazer residências.

 

 

 

 

 

 

 

 

Casas de palafitas são comuns na região Norte, na beira de rios. Troncos de árvores são fixados no solo, no fundo da água, sobre os quais as moradias são erguidas.

 




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