Conhecida por suas paisagens exuberantes, a cidade de Florianópolis, em Santa Catarina, provou que oferece mais que sol e praia. Palco também para os negócios, a cidade serviu de cenário para a apresentação do Honda Fit 2015.

Quase 100% novo (já, já você saberá porque) o modelo global da Honda é feito em 11 plantas espalhadas pelo mundo e começará a ser fabricado aqui – nas unidades paulistas de Sumaré e Itirapina – a partir do próximo ano. Já está disponível nas revendas em quatro versões de acabamento e preços que vão de R$ 49,9 mil a R$ 65,9 mil na configuração topo de linha EXL.

Responsável por 10% do mix de vendas do Fit 2015, esta foi a variante avaliada pelo Diário durante o lançamento. Nela, já são de série itens como: volante funcional e regulável em altura e profundidade, trio elétrico, ar-condicionado, rodas de liga-leve com 16 polegadas, direção eletricamente assistida e sistema de áudio composto por rádio AM/FM, tela de LCD com 5” e bluetooth, câmera de ré – com três ângulos de visão –, leitor de MP3 e WMA, assim como entradas auxiliar e USB. Na lista de opcionais, tem desde aerofólio traseiro até iluminação interna da cabine. São mais de 30 itens, no total.

DESIGN

Mas, para atingir a expectativa de emplacar 48 mil unidades até o fim do ano, a Honda precisou ir além de um isolamento acústico mais caprichado e de uma suspensão mais macia. Foi preciso mexer completamente no design.

Sim, o Fit foi totalmente remodelado nesta terceira geração. O destaque vai para o conjunto grade/faróis, agora integrados. Segundo a marca, tal identidade visual será aplicada nos demais modelos da gama num futuro próximo. Atrás, as lanternas se estendem até a altura do vidro. Característica que não agradou à todos, mas gosto não se discute. 

De modo geral, o Fit ficou mais esportivo. Algo evidenciado pela linha de cintura alta e vincada (vide foto acima). 

Por dentro, medidas mais avantajadas (e, consequentemente, mais conforto) para os cinco ocupantes. O espaço traseiro para as pernas dos passageiros agora é 12 centímetros maior. E os assentos ganharam nova forma de configuração, onde o encosto dianteiro alinha-se ao banco de trás.

TECNOLOGIA

Mas, apesar da nova plataforma, o modelo manteve a motorização 1.5, que virou FlexOne. Aquela, que elimina o tanquinho de partida a frio. Cabe explicar que o aquecimento é feito diretamente no próprio bico de injeção. A taxa de compressão foi elevada, há novo comando de válvulas e redução de peso e atrito. 

Com mais agilidade a até 2.300 rpm e mais elasticidade em altas rotações, em números, o Fit 2015 gera até 116 cv e torque máximo de 15,3 mkgf a 4800 com etanol no tanque – que teve perfil reduzido. Outra novidade aqui é a volta do câmbio CVT (continuamente variável), que era oferecido na primeira geração, de 2003. Porém, a tecnologia ganha conversor de torque. Para empolgar um pouco mais a condução, vale posicionar a alavanca no modo ‘S’ (Sport). O giro sobe e o vigor aumenta.

As configurações manuais mantiveram o câmbio de cinco marchas. Porém, para melhor desempenho, a primeira foi encurtada e a quinta alongada.