Política Titulo Santo André
Paço promete
plano de cargos
para agosto

Em quatro meses, gestão de Sto.André vai elaborar estudo de viabilidade com recursos próprios

Fábio Martins
Do Diário do Grande ABC
10/04/2014 | 07:07
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Ricardo Trida/13.09.2011/DGABC


Após adiamento, o governo do prefeito de Santo André, Carlos Grana (PT), prevê novo prazo para conclusão de estudo do plano de cargos, carreira e salários do funcionalismo público, antiga reivindicação dos servidores municipais. A gestão petista promete finalizar o levantamento em agosto. A expectativa do Paço era apresentar comissão em novembro para desdobramento do caso, cujo impacto financeiro preliminar ficou estimado em R$ 84 milhões ao ano na folha de pagamento.

Em contrapartida, o valor do montante, considerado alto aos cofres públicos, incidiu no adiamento do episódio. A Prefeitura alega que, em 2013, iniciou processo para contratação de consultoria e assessoria para elaboração de outro projeto. Entretanto, por conta do custo elevado, essa negociação não prosperou e ficou decidido que essa proposta seria construída com recursos próprios.

Com a decisão do Paço, um grupo, formado por oito servidores (constituído de analista de recursos humanos, psicólogo, advogado, sociólogo e auxiliar administrativo), iniciou os trabalhos com entrevistas em diversas áreas da Prefeitura, avaliando os vencimentos do Paço para permitir elaboração de tabela equilibrada conforme o padrão de mercado de cada cargo. O estudo está atrelado à Secretaria de Administração, chefiada por Antônio Leite (PT).

O presidente do Sindserv (Sindicato dos Servidores Públicos) de Santo André, Carlos Alberto Pavan, se mostra descrente quanto à efetivação do plano a curto prazo. “É preocupante. Não cumpriram com o acordo no passado. Diante disso, não temos garantia. Nós (categoria) estamos receosos e o servidor tem nos cobrado.”

Na gestão Aidan Ravin (PSB, 2009-2012), a administração ofereceu projeto formulado pela FGV (Fundação Getulio Vargas), porém a proposta foi rejeitada pelo funcionalismo. Isso porque tirava o biênio, gratificação de antiguidade. “É inegociável”, frisou Pavan.




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