Em quatro meses, gestão de Sto.André vai elaborar estudo de viabilidade com recursos próprios
Após adiamento, o governo do prefeito de Santo André, Carlos Grana (PT), prevê novo prazo para conclusão de estudo do plano de cargos, carreira e salários do funcionalismo público, antiga reivindicação dos servidores municipais. A gestão petista promete finalizar o levantamento em agosto. A expectativa do Paço era apresentar comissão em novembro para desdobramento do caso, cujo impacto financeiro preliminar ficou estimado em R$ 84 milhões ao ano na folha de pagamento.
Em contrapartida, o valor do montante, considerado alto aos cofres públicos, incidiu no adiamento do episódio. A Prefeitura alega que, em 2013, iniciou processo para contratação de consultoria e assessoria para elaboração de outro projeto. Entretanto, por conta do custo elevado, essa negociação não prosperou e ficou decidido que essa proposta seria construída com recursos próprios.
Com a decisão do Paço, um grupo, formado por oito servidores (constituído de analista de recursos humanos, psicólogo, advogado, sociólogo e auxiliar administrativo), iniciou os trabalhos com entrevistas em diversas áreas da Prefeitura, avaliando os vencimentos do Paço para permitir elaboração de tabela equilibrada conforme o padrão de mercado de cada cargo. O estudo está atrelado à Secretaria de Administração, chefiada por Antônio Leite (PT).
O presidente do Sindserv (Sindicato dos Servidores Públicos) de Santo André, Carlos Alberto Pavan, se mostra descrente quanto à efetivação do plano a curto prazo. “É preocupante. Não cumpriram com o acordo no passado. Diante disso, não temos garantia. Nós (categoria) estamos receosos e o servidor tem nos cobrado.”
Na gestão Aidan Ravin (PSB, 2009-2012), a administração ofereceu projeto formulado pela FGV (Fundação Getulio Vargas), porém a proposta foi rejeitada pelo funcionalismo. Isso porque tirava o biênio, gratificação de antiguidade. “É inegociável”, frisou Pavan.
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