Política Titulo Diadema
Em caminhão de som, Gilson relembra percalços de 1983

Vice cita dificuldades de primeira gestão e diz que tomou posse 'quase no barro'

Raphael Rocha
Do Diário do Grande ABC
10/08/2012 | 07:27
Compartilhar notícia


Vice na chapa do prefeito de Diadema, Mário Reali (PT), Gilson Menezes (PSB) se encarregou ontem de liderar as atividades políticas governistas. E, em cima de caminhão de som, relembrou dificuldades de sua primeira gestão, entre 1983 e 1988, pelo PT.

Gilson recordou que, no dia de sua posse há 29 anos, quase não chegou à cerimônia, marcada para o Centro Cultural Okinawa, que está localizado ao lado do Paço. "Aquele pedaço (no início da Avenida Sete de Setembro) era de terra. Naquele dia, estava chovendo e o carro em que estava atolou próximo ao Okinawa. Tomei posse quase no barro", disse Gilson, que governou Diadema entre 1997 e 2000, já pelo PSB.

A atividade de caminhão de som percorreu a Vila Conceição e a Vila Vera Cruz, loteamento inscrito em Zeis (Zona Especial de Interesse Social). "Esse lugar era puro barro. Agora há casas. Todos aqui têm dignidade. E quem trouxe isso foi o PT", afirmou o vice, que disse estar emocionado com a corrida eleitoral deste ano. "É difícil segurar as lágrimas depois de ver a transformação desta cidade, como ela evoluiu."

Apesar de toda comoção, Gilson foi uma das maiores lideranças de oposição do PT na década de 1990. Depois de ter sido eleito pela sigla em 1982, não concordou com o posicionamento do partido para sua sucessão e saiu da legenda. Por duas décadas guerreou com líderes petistas, inclusive durante seu mandato pelo PSB. As pazes foram retomadas em 2008, quando Gilson, pelo PSC, aceitou ser vice de Reali, então deputado estadual e apadrinhado de José de Filippi Júnior (PT).

 

FECHAMENTO DE BARES

Além de Gilson, os secretários Manoel José da Silva, o Adelson (PSB, Segurança Alimentar), Maria Regina Ponce (PDT, Cultura) e Arquimedes Andrade (PT, Defesa Social), acompanharam o ato eleitoral - Reali não compareceu. Arquimedes foi quem mais falou, exaltando a lei de fechamento de bares até às 23h.

Moradores da Vila Conceição, no entanto, reclamaram que, apesar da legislação, há bares que comercializam bebidas alcoólicas perto do limite imposto pela Prefeitura, proporcionando que embriagados vaguem pelas ruas.




Comentários

Atenção! Os comentários do site são via Facebook. Lembre-se de que o comentário é de inteira responsabilidade do autor e não expressa a opinião do jornal. Comentários que violem a lei, a moral e os bons costumes ou violem direitos de terceiros poderão ser denunciados pelos usuários e sua conta poderá ser banida.


;