Esportes Titulo Série A-3
Netuno vacila e empata com Guaçuano

Depois de perder chances no primeiro tempo, Água Santa levou a virada e teve de buscar o resultado

Felipe Simões
Do Diário do Grande ABC
20/03/2014 | 07:00
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Nario Barbosa/DGABC


Quem não faz, toma. O ditado, vastamente utilizado no futebol, foi exatamente o retrato da partida entre Água Santa e Guaçuano no Estádio Inamar, ontem à tarde. O duelo, válido pela 13ª rodada do Campeonato Paulista da Série A-3, terminou empatado por 2 a 2 devido à falta de pontaria do time de Diadema, que subiu à sexta posição, com 19 pontos, enquanto o adversário se manteve em 19º, com dez.

Na primeira etapa, foram ao menos quatro chances claras de matar a partida. Porém, só uma delas virou gol, com Francisco Alex, aos dez minutos, em jogada do meia Lucas Limão pela esquerda.

O camisa oito, aliás, foi o destaque da primeira etapa. Aos 20, ele lançou na medida para o estreante Patrick, que se atrapalhou ao dominar a bola e facilitou para a zaga.

Quatro minutos depois, foi a vez de Ricardinho perder a oportunidade ao receber na área e bater em cima do goleiro. Aos 39, Lucas Limão ainda cobrou falta no travessão do goleiro Vinícius.

Depois da grande quantidade de chances desperdiçadas pelo Água Santa, quem tomou conta do jogo foi o Guaçuano. No segundo tempo, o time de Mogi Guaçu cresceu, e encontrou o Netuno disperso, dando espaços na zaga e sem a mesma organização ofensiva.

Aos 17 minutos, o árbitro assinalou pênalti para o Guaçuano, mas Billy cobrou para boa defesa de Maurício, com uma só mão. Porém, no minuto seguinte, não teve jeito. Peu fez boa jogada pela esquerda e, de fora da área, soltou a bomba, que desviou na zaga e deixou o goleiro do time de Diadema vendido no lance.

O Água Santa ainda chegou a ameaçar aos 33. Após bate-rebate na área, Diego Araújo tentou encobrir o goleiro e acertou a trave. Mas, no contra-ataque, o Guaçuano virou com Billy, que recebeu de Felipinho e só empurrou para a rede.

O time de Diadema ainda conseguiu empatar no fim. Aos 43, Juninho cometeu pênalti em Patrick. O camisa nove converteu e deu números finais ao jogo.

Hostilizado, Márcio Ribeiro rebate vaias com histórico

O empate com o Guaçuano não foi bem digerido pela torcida do Água Santa. As críticas das arquibancadas começaram quando o técnico Márcio Ribeiro sacou o meia Lucas Limão e apostou no atacante Lila, aos 15 minutos do segundo tempo, o que gerou gritos de ‘burro’ e outros xingamentos.

Nem mesmo o empate no fim, com o atacante Patrick aplaudindo o treinador, poupou Ribeiro das vaias da torcida ao término da partida.

Irritado, ele rebateu as críticas. “São 43 jogos, 29 vitórias, sete empates e quatro derrotas (no comando do Água Santa). Realmente, eles (da torcida) têm motivos para gritar (burro)”, desabafou o comandante após o duelo.




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