Do lado de fora, os homens do COE têm reforço da PM, que atua há cinco dias na fiscalização de suspeitos dentro da cidade e principalmente de carros nas estradas da região. Nesta quinta-feira, o helicóptero Águia, da PM, passou o dia todo sobrevoando os presídios da região oeste, incluindo penitenciárias de Mirandópolis, Lavínia e Valparaíso. Apesar do clima, a expectativa era de que as visitas seriam mantidas sábado e domingo nas penitenciárias.
Vulnerabilidade
Os agentes dizem que a notícia sobre o poder do PCC em invadir as penitenciárias com helicópteros não assusta nem aumenta a vulnerabilidade.
"A gente já vive em constante vulnerabilidade há muito tempo, com a superlotação, pois há presos demais e faltam agentes. Além disso, somos todos os dias agredidos pelos presos. Tenho amigos que evitam sair sozinhos ou com a família à noite. Estamos aqui, à mercê dos bandidos, nem armas temos. A gente depende de outros órgãos de segurança e o que podemos fazer é entregar nossas vidas nas mãos de Deus", disse um agente que trabalha na P1 de Mirandópolis. Ele só estranha não haver rebeliões.
"Aqui, por exemplo, falta água na penitenciária, e mesmo assim, eles estão quietos", disse o mesmo agente. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
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