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Governistas voltam a barrar CPI dos Uniformes, desta vez, com apoio de Minami

Oposição consegue apenas sete assinaturas para emplacar pedido de investigação

Rogério Santos
do Diário do Grande ABC
13/02/2014 | 07:33
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 A tentativa da oposição de abrir a CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) dos Uniformes na Câmara de São Bernardo naufragou pela terceira vez. Os vereadores contrários ao governo de Luiz Marinho (PT) conseguiram apenas sete assinaturas das dez necessárias para iniciar a averiguação.

A postura do vereador Hiroyuki Minami (PSDB) chamou atenção no episódio. O tucano seguiu a linha governista e não assinou o requerimento. O posicionamento foi criticado por Julinho Fuzari (PPS), responsável pela coleta de adesões. “Muito me admira um parlamentar da oposição não querer assinar (a CPI). Curiosamente, a auditoria sobre a reforma da Câmara que ele iniciou não sai (do papel). Por que será?”, alfinetou o popular-socialista.

Segundo Julinho, desta vez, o objetivo da CPI era analisar a compra superfaturada de kits escolares, que resultou no desvio de R$ 3 milhões, conforme concluiu o Ministério Público sobre o caso. A apuração constatou participação de funcionários públicos no esquema. O resultado de parte da investigação foi revelado pelo Diário.

Minami alegou que não aderiu o movimento por esperar o desenrolar da investigação. “É preciso aguardar o resultado final. Além disso, (a oposição) não tem número suficiente para conseguir todas as assinaturas necessárias”, esquivou-se. São oito integrantes no bloco.

Questionado sobre as críticas de Julinho, o tucano ponderou que os oposicionistas deveriam ter sido chamados para discutir o pedido de CPI. “Isso não pode partir de ação individual.”

Líder do governo, José Ferreira (PT) declarou que a oposição está fazendo palanque político com o fato.




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