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São Bernardo terá apoio do Estado a parque tecnológico

Secretário estadual Rodrigo Garcia mostra disposição em integrar iniciativa municipal ao SPtec

Leone Farias
do Diário do Grande ABC
12/02/2014 | 07:07
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Divulgação


O projeto de parque tecnológico de São Bernardo deverá receber apoio financeiro do governo do Estado para que a iniciativa se torne realidade. Em encontro realizado ontem à tarde com representantes da associação da iniciativa, o secretário estadual de Desenvolvimento Econômico, Ciência e Tecnologia, Rodrigo Garcia, afirmou que há disposição do Estado em integrar a ação são-bernardense ao SPtec (Sistema Paulista de Parques Tecnológicos). Hoje, cinco cidades estão credenciadas em definitivo a esse programa paulista: São José dos Campos, Ribeirão Preto, Piracicaba, Santos e São Carlos. "A ideia é que São Bernardo se some a esse esforço. A tendência é avançar (a negociação para inclusão)", citou o secretário.

Garcia acrescentou que, nos próximos dias, irá se encontrar com Marinho para estreitar o diálogo sobre o credenciamento do parque. No entanto, para se qualificar a receber recursos estaduais, a iniciativa – que é destinada a promover a inovação nas empresas do município para estimular o desenvolvimento econômico, por meio de parceria da Prefeitura com entidades empresariais, indústrias, sindicatos de trabalhadores, universidades e centros de pesquisa – precisa definir área onde o empreendimento ficará instalado.

Segundo o presidente do Conselho de Administração da Associação do Parque Tecnológico de São Bernardo, José Francisco Siqueira Neto, dentro de três a quatro meses a questão do espaço físico estará resolvida. Questionado se o empreendimento ocupará terreno nas proximidades do acesso da Rodovia do Imigrantes ao Rodoanel, Siqueira Neto não confirmou a informação e disse que, para não estimular a especulação imobiliária – pois a negociação referente ao terreno não teria sido finalizada –, por enquanto a localização exata não será revelada. Ele disse, porém, que a infraestrutura física do espaço deve ter mais de 1 milhão de m².

Garcia ressaltou que o município já fez boa parte da lição de casa para alcançar a inclusão no SPtec, ao envolver a iniciativa privada, universidades e sindicatos, por já ter um conselho gestor e também por ter feito estudo que identificou vocações que serão o foco do projeto. Nesse caso, são elas os setores de ferramentaria automotiva, petróleo e gás, indústria da defesa, de animação e design moveleiro. Siqueira Neto acrescentou que há otimismo também por duas atividades de peso em vias de decolarem na região, a fábrica de componentes de aviões da Saab, que deve se instalar no parque, e um centro avançado de ferramentaria. Presente ao encontro, o vice-diretor da regional do Ciesp (Centro das Indústrias do Estado de São Paulo) no município, Mauro Miaguti, destacou a importância da iniciativa. "Com um espaço que propicia a inovação, vamos ficar menos dependentes de tecnologia externa."
 




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