Política Titulo Diadema
CPI da Saúde sai do
papel semana que vem

Maninho vai oficiar líderes das bancadas em Diadema
a indicarem representantes para dar início a trabalhos

Rogério Santos
Do Diário do Grande ABC
10/02/2014 | 08:14
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Marina Brandão/DGABC


A CPI da Saúde na Câmara de Diadema está perto de iniciar os trabalhos. O presidente do Legislativo, Manoel Eduardo Marinho (PT), o Maninho, vai encaminhar ofício aos líderes dos partidos com representação na Casa para indicarem os integrantes do grupo que vai investigar supostas irregularidades no setor, chefiado pelo ex-prefeito José Augusto da Silva Ramos (PSDB).

Segundo Maninho, após receberem o comunicado, as legendas têm cinco dias para apresentar seus representantes. “Se ninguém responder, terei de indicar os nomes”, disse o petista.

A instauração da CPI foi oficializada no fim do ano passado, a partir de requerimento do vereador Ricardo Yoshio (PRB). Por ser o autor da proposta, ele comandará os trabalhos da CPI e os outros cargos serão definidos de acordo com a proporcionalidade na Casa.

Apesar de Maninho adotar postura diplomática para definir a composição, caberá a ele definir os parlamentares que vão atuar ao lado do republicano.

Ricardo Yoshio protagonizou um dos episódios mais polêmicos da Câmara em 2013, ao apresentar o pedido de apuração, recuando logo em seguida, após pressão do governo.

Mas, dois dias depois, incomodado com as críticas do prefeito Lauro Michels (PV) ao posicionamento do republicano, ele levou a proposta adiante, conseguindo sete assinaturas. O regimento interno da Câmara determina que a instalação do grupo de investigação precisa do aval de um terço dos 21 parlamentares.

O departamento de Saúde é um dos principais alvos de críticas à gestão Lauro. Desde que o verde assumiu o comando do Paço, em janeiro de 2013, 85 profissionais deixaram de atuar no município, média de uma demissão a cada quatro dias e meio.

O verde encontrou 570 profissionais da Pasta quando chegou ao Paço, mas viu crescer os pedidos de exoneração de funcionários que não concordam com o modelo de gestão adotado pelo secretário Zé Augusto.

Em reunião com o ministro da Saúde, Arthur Chioro, Lauro apresentou alguns pleitos, incluindo o pedido de 45 profissionais do programa Mais Médicos do governo federal. O município recebeu apenas um clínico na primeira fase do projeto.
 




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