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Grana decide concentrar quatro secretarias na área da Rhodia

Petista define destinação do prédio ao alegar economia de R$ 2,4 mi ao ano com fim de aluguéis

Fábio Martins
do Diário do Grande ABC
08/02/2014 | 07:33
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 Acatando sugestão do secretário do Trabalho, Cícero Martinha (PDT), o prefeito de Santo André, Carlos Grana (PT), decidiu deslocar quatro secretarias (Obras, Desenvolvimento Econômico, Educação e a própria do pedetista) para a área da Rhodia Química, no bairro Bangu. A destinação do prédio foi definida, segundo o petista, “prevendo a economia anual de R$ 2,4 milhões gerada com o fim dos aluguéis” pagos hoje nos espaços das Pastas. O local, entretanto, continua travado na Justiça e não há prazo para liberação.

Atualmente, a sede das secretarias de Obras, Educação e Desenvolvimento Econômico fica em prédio na Rua Catequese e a Pasta de Martinha, sindicalista e padrinho de casamento de Grana, está alocada no CPETR (Centro Público de Emprego, Trabalho e Renda), despendendo custo de R$ 200 mil mensais ao Executivo, com os dois valores de aluguel. “Queremos minimizar os gastos onde é possível”, afirmou Grana. Até o fim do mandato, em 2016, sem contar possíveis reajustes previstos em contrato, a Prefeitura reduzirá os gastos públicos em mais de R$ 6 milhões.

“Nós estamos na expectativa de ter uma solução no curto prazo. Queremos que eles (Justiça) liberem o terreno (próximo à Estação Celso Daniel, área cujo imbróglio se arrasta desde 2010). É espaço grande (de 9.000 metros quadrados) que precisa ser utilizado”, disse o petista. Na gestão Aidan Ravin (PSB), o prédio foi comprado por R$ 8,3 milhões com a finalidade de acolher a unidade do Poupatempo de serviços. Devido à demora no processo, o prefeito sugeriu a troca de local. Agora o equipamento estadual será no Atrium Shopping.

A Justiça contesta os valores pagos pela administração, considerados superestimados, acima da estimativa de mercado. “Parece que o preço (depositado) é maior do que o valor venal”, atestou chefe do Executivo. Após determinação judicial, a perícia avaliou o imóvel em R$ 7 milhões. Por conta desse impasse, Paço e Rhodia precisam entrar em acordo em torno da quantia na negociação. Antes disso, contudo, a Prefeitura não possui a escritura do terreno. (colaborou Pedro Souza)




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