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Avaliação: Fiat 500 é feito de combinação ideal

Versão Sport Air com motor MultiAir Flex tem mais potência e eficiência

Vagner Aquino
do Diário do Grande ABC
06/02/2014 | 08:00
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Claudinei Plaza/DGABC


Poucos carros são tão simpáticos quanto ele. Sim, estamos falando do Fiat Cinquecento – ou 500, como a maioria prefere chamar, talvez pela facilidade da pronúncia. 

Bom, o fato é que o carrinho (podemos classificá-lo assim, afinal, são pouco mais de 3,5 metros de comprimento) desde julho vai além da aparência, utilizando, com a chegada da linha 2014, um coração mais forte.

A novidade aqui é o motor MultiAir Flex. Antes o bloco bebia somente gasolina. As mudanças, no entanto, não param por aí. Para cometer essa façanha, a equipe da Fiat precisou suar a camisa. “As inúmeras configurações do controle eletrônico de entrada de ar, proporcionado pela tecnologia MultiAir, foi um grande desafio para a engenharia da Fiat Powertrain. Em um motor convencional, a capacidade de queimar etanol e/ou gasolina limita-se ao ajuste de injeção e ignição. Aqui, as regulagens também interferem na quantidade de entrada de ar admitida pelo motor que, controlada eletronicamente, é muito mais eficiente”, explica Ricardo Dilser, assessor técnico da Fiat.

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E quem se beneficiou com isso foi o consumidor – que fez o pequenino emplacar 610 unidades só em dezembro. Agora, além do poder de decisão durante a visita aos postos de abastecimento, o motorista do 500 ganhou em desempenho. Com a adoção da tecnologia, o Cinquecento passa a gerar 107 cv e torque de 13,8 mkgf, quando queimando etanol. Com gasolina, os números caem para 105 cv e 13,6 mkgf, respectivamente – dados inalterados quando comparados ao bloco anterior.

Ao volante, o Fiat empolga. Com apenas 1.122 quilos e equipado com o, também ajustado, câmbio automático de seis marchas (versão avaliada pelo Diário, que custa R$ 55.910), a agilidade está garantida. Mas há uma ressalva. Mesmo com funções como Kick-Down – que reduz rapidamente as marchas em caso de retomada –, a transmissão peca em alguns momentos, comprometendo um pouco o desempenho.

De resto, a linha 2014 deste mexicano manteve todos os atributos (vem do México desde setembro de 2011). Como exemplo pode-se citar a direção elétrica, o teto solar Sky Wind (opcional e que sai por R$ 3.475) e os controles de partida em rampas, estabilidade e tração. E, claro, o design não pode passar despercebido. Fortemente frisado na atual propaganda da TV, este é um dos principais atributos do 500, que sabe bem dosar ousadia e estilo em formas que mesclam o retrô e o moderno.




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