A Seleção Feminina de Basquete está fora das Olimpíadas de Londres após sofrer a quarta derrota em quatro jogos. As comandadas de Luis Cláudio Tarallo foram superadas pelo Canadá por 79 a 73, ontem de manhã.

"Faltou acreditar e buscar. Não só ficar no ‘eu acredito'. A gente pecou por entrar alguns jogos por isso, de entrar meio apática, meio débil. Foi um time medíocre no início, jogando em um nível mediano", desabafou a pivô Clarrisa.

O técnico da Seleção declarou que os resultados negativos do Brasil se devem à força das equipes da Chave B, que conta com Austrália, França, Rússia e Grã-Bretanha. "O grupo veio para brigar por vitórias, mas pegamos sequência muito forte de jogos, e isso desgastou algumas das principais jogadoras", disse o treinador.

"Meu futuro (no cargo deteinadoCW9r) depende da Confederação (Brasileira de Basquetebol) neste projeto. Se caso não quiserem que continue, não tem problema, sou profissional, tenho outros afazeres. Não faltou empenho, estudo da comissão técnica, das atletas. Pegamos um grupo difícil", declarou Tarallo.

Mais uma vez, a equipe esteve mal na defesa e no ataque. O Brasil saiu para o intervalo perdendo de 39 a 25. O time esboçou reação no terceiro quarto, quando marcou 28 pontos contra 16 das adversárias. As pivôs Érika e Clarissa foram as atletas que mais cravaram bolas na cesta rival: 22 e 21, respectivamente, o que não foi suficiente para reverter o placar.

"Agora não tem que chorar, remoer o que passou porque não vai voltar. É trabalhar forte para diminuir os erros nas próximas oportunidades", disse Clarissa.

A última partida da Seleção na Olimpíada será amanhã, contra a Grã-Bretanha, às 18h15.

Time masculino se inspira em superação para vencer chineses

 Depois da épica partida contra a Rússia, anteontem, quando perdeu por 75 a 74, a Seleção Masculina de Basquete volta à quadra hoje, às 12h45, para enfrentar a China, lanterna do Grupo B com três derrotas, na Basketball Arena, Parque Olímpico.

Os comandados de Rubén Magnano buscam o terceiro triunfo na competição. Segundo o ala Marquinhos, a inspiração para vencer hoje vem do último jogo.

"O difícil foi buscar o placar o tempo inteiro, mas isso serve para nos preparar mais ainda para a China. A Olimpíada está muito nivelada. Devemos apagar o que aconteceu e focar em vencer agora", projetou o jogador.

Na partida, o Brasil conseguiu diminuir vantagem de 11 pontos dos russos e até reverteu o placar. A derrota foi definida nos quatro segundos finais, quando Vitaly Fridzon acertou arremesso de três pontos.

Ainda hoje, a Rússia enfrentaria a Espanha, às 7h15, e a anfitriã Grã-Bretanha joga contra Austrália, às 16h.