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Fim de ano é hora para trocar de emprego?

Fim de ano e férias são períodos em que as pessoas fazem balanço de suas vidas

Do Diário do Grande ABC
31/12/2013 | 10:16
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Artigo

Fim de ano e férias são períodos em que as pessoas fazem balanço de suas vidas. Elas medem, sobretudo, o que aconteceu na carreira durante o período, se os resultados foram bons ou ruins, se há perspectiva de melhoria ou não. Em uma pesquisa do site monster.com 70% dos entrevistados afirmaram que têm mais probabilidade de procurar outro emprego após voltar das férias.

Nesta época vai mesmo dando aquela ressaca, aquele cansaço. Se a pessoa está em um lugar bom, ela aguenta, sai de férias e volta com a pilha nova. Mas, se está esgotada, em situação ruim, é comum que ela comece a pensar em procurar outro emprego. O mesmo acontece com as empresas, que fazem esse balanço e se preparam para mandar embora aquelas pessoas que apresentaram baixo desempenho ou estão desmotivadas. Ou seja, é época em que as pessoas trocam de emprego e as empresas também contratam.

Porém, é preciso cuidado antes de tomar essa decisão e não se precipitar. É necessário analisar se realmente vale a pena mudar de emprego, se não está feliz e se não tem recebido aumento, pelo menos, a cada dois anos. Para saber o quanto vale a pena mudar, precisa analisar alguns pontos, como salário, por exemplo.

Tem que receber, no mínimo, 30% de aumento, senão trocará seis por cinco. Além disso, bom emprego é aquele em que 70% do tempo você faz o que gosta e os outros 30% são as coisas chatas, que sempre vão existir.

Na prática, as pessoas trocam de emprego sem pensar e acabam pulando de galho em galho e queimando o currículo. Neste sentido, considere bem os benefícios da nova oportunidade, o tempo que ficará no trânsito, se há chances de crescer, de aprender. Precisamos levar em contra quatro questões, e a primeira delas é sim o dinheiro. Em seguida têm a segurança e a estabilidade; a terceira é a quantidade de aprendizado, seja ele formal ou informal; e a última questão são as chances de ser promovido. Pese essas quatro coisas, se três delas são favoráveis, mude.

Saber se é melhor pedir as contas antes de arrumar outro emprego ou esperar conquistá-lo para então pedir demissão? Sempre digo que os profissionais são mais valorizados no mercado quando estão empregados. O seu passe desvaloriza de 30% a 40% quando está desempregado.

Por isso recomendo que, apesar do cansaço e de toda a ressaca que podem atingí-lo neste fim de ano, pense e estude muito bem antes de tomar qualquer decisão.

Eduardo Ferraz é consultor em Gestão de Pessoas.

Palavra do leitor

Boas-Festas
O Diário recebe e retribui votos de Boas-Festas a Câmara Municipal de Diadema; Cristine’s; Reginaldo Bombini; Gustavo Henrique Marinheiro Carli; Letícia Leite; vereador de Diadema Manoel Eduardo Marinho, o Maninho; deputado federal Francisco Chagas; Vitor Arruda Fernandes; Lara Arciero; Clube do Assinante Abril; Israel Marinheiro de Arruda; Júlio José de Melo; Nevino Antônio Rocco; Armando Pereira; Marco Antonio Pereira de Souza; jornalista Márcio Trevisan; Manoel Augusto Brochas;

MMA e UFC
Há quase 2.000 anos, o povo lotava o coliseu em Roma, para assistir a um espetáculo chamado luta de gladiadores. Hoje, ficam em frente seus aparelhos de TV, para assistir um espetáculo chamado UFC. Nesse período, enquanto a evolução tecnológica esta se pós-graduando, a espiritual continua no jardim da infância.
Vanderlei A. Retondo
Santo André

Apagão
Numa parte da região da Vila América, que abrange Ruas Osvaldo Aranha, travessa Quintino Bocaiuva e arredores, a falta de energia é constante. No dia 28, aconteceu o pior, os moradores ficaram sem a energia elétrica a partir das 23h30 até por volta de 10h do dia seguinte, ou seja mais de dez horas seguidas. Causando prejuizos aos consumidores. A AES Eletropaulo deve se manifestar sobre essa demora em tomar providências e sanar as falhas constantes.
Kiyoshi Ikeda
Santo André

Tiro no pé
Verdadeiro tiro no pé do governo esse aumento do imposto nos saques com cartões de débito no Exterior, cheques de viagem e carregamento de cartões pré-pagos com moeda estrangeira, com o objetivo de melhorar as nossas contas externas. Isso não vai impedir que brasileiros continuem viajando e gastando no Exterior, pois não será esse aumento de 6% que irá impedir. Além do mais, existe o efeito nocivo de um possível aumento do dólar com a procura da moeda em espécie, o que é um problema para o governo, e, principalmente, o lado antipático da medida que desagradou quem está viajando ou pretende viajar, deixando mais uma vez marcado na mente do povo a sanha arrecadadora desse governo incapaz, que só encontra solução para os seus problemas metendo a mão no bolso dos contribuintes.
Ronaldo Gomes Ferraz
Rio de Janeiro-RJ

Dilma
Como sempre o PT não assume seus erros e pior, Dilma joga a culpa de suas mazelas e incompetências nos ombros de ‘setores’ que fazem guerra psicológica e inibem investimentos. Dilma ressalta que o Brasil, apesar da crise mundial, cresceu firme e constante... Cresceu o quê, se o PIB não chegou nem a 2%? Porque Dilma não compara seus resultados com países da própria América Latina, como o Chile, cujo PIB só no primeiro semestre cresceu 4,3%? Dilma se vangloria do menor índice de desemprego em 11 anos... Mas não comenta o fato de a oferta de emprego ter diminuído na indústria e na construção civil, e nem mesmo assim , segundo a pesquisa feita, o crescente de pessoas inativas se abalou em procurar emprego... A explicação de que universitários preferem apenas se dedicar ao estudo, vivendo às custas dos pais é no mínimo cínica... Como se a nova classe média vivesse na extrema abundância.
Mara Montezuma Assaf
São Paulo

Previdência
Entra ano e sai ano e a tão importante e aguardada reforma previdenciária vai sendo deixada de lado. Como a presidente Dilma em campanha de 2010 já havia antecipado à uma rádio, que era totalmente contrária a uma ampla reforma previdenciária, não causa surpresa alguma o anunciado déficit acumulado no INSS de R$ 55,3 bilhões de janeiro a novembro deste ano. Por exemplo, no setor de pensionistas em que foram gastos R$ 77,6 bilhões (2012) com pensões, existem aberrações alarmantes: se a viúva casa novamente, usufrui do benefício; se os filhos se tornam autônomos e têm sua independência, a viúva continua usufruindo do benefício . Como 2014 é um ano eleitoral, será que em 2015 , haverá algum projeto para melhorar o caótico cenário previdenciário brasileiro?
Edgard Gobbi
Campinas - SP
 




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