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Iveco Tector Stradale foi predestinado para a estrada

Semipesado foca no consumo e oferece boa relação custo-benefício, mas fica devendo robustez

Lukas Kenji
Do Diário do Grande ABC
25/12/2013 | 12:00
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Andréa Iseki


Stradale vem do italiano “estrada”, termo que nomeia a versão topo de linha do semipesado Iveco Tector. A alcunha faz jus ao habitat natural do modelo, nascido para receber aplicações rodoviárias. O modelo de PBT (Peso Bruto Total) de 23 toneladas está disponível na configuração 6X2 e custa R$ 245 mil.

O caminhão pode atender varejistas e atacadistas, mas também tem boa aceitação entre os autônomos. Na avaliação feita pelo Diário, foi utilizada a aplicação de um baú, carregado com 22 toneladas de galões de água, ou seja, a capacidade de carga do Stradale foi explorada quase que por completo.

Justamente este fato gera elogios ao trem de força do modelo. Ele é equipado com motor 5.9 de seis cilindros, que dispara 280 cv e 97 mkgf de torque máximo, constante entre 1.250 e 1.950 rpm. Mas o destaque fica para o câmbio mecânico de nove velocidades, oferecido como item de série. Ressalta-se que o propulsor tem sistema de pós-tratamento de gases que necessita do uso de Arla 32, aditivo injetado para melhorar a combustão.

Com dois tanques de alumínio, tendo um 300 e outro 400 litros, o Stradale tem autonomia para rodar até 2.800 quilômetros. “Esse motor Euro 5 trouxe um salto tecnológico muito grande para a Iveco. Ele consegue ser de 5% a 10% mais econômico que a concorrência”, comparou o engenheiro de vendas Vicente Garcia, sobre o modelo fabricado em Sete Lagoas (Minas Gerais), e que encara diretamente Ford Cargo 2429, Volvo VM 270, Mercedes-Benz Atego 2426 e o líder Volkswagen Constellation 24.280.

Seu trunfo perante a concorrência é ter o maior entre-eixos entre si, de 5,67 metros, o que permite a instalação de um baú de até 8,6 metros. Aliás, o líquido usado no implemento para avaliação gerou certo incômodo por gerar uma espécie de pêndulo para quem estava na boleia.

Falando nela, não há nenhum tipo de requinte ou qualquer agrado visual. O que importa aqui é ergonomia e bom espaço interno. Disponível de série com cabine leito e teto alto, o modelo registra 1,85 m de altura. O motorista também é privilegiado pelo banco pneumático, também de fábrica, assim como ar-condicionado, climatizador, travas e vidros elétricos, além de volante regulável em altura e inclinação.




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