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A boa vida em Aracaju

Com ciclovias e orla estruturada, a capital do
Sergipe é campeã no quesito qualidade de vida

Eliane de Souza
Do Diário do Grande ABC
19/12/2013 | 07:04
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Eliane de Souza


 Aracaju é a melhor capital do Brasil para se viver. Não que o Nordeste como um todo não seja. A combinação de sol o ano inteiro, belas praias, boa comida, trânsito sob controle, segurança e a hospitalidade dos sergipanos já seriam suficientes para tornar o destino campeão em qualidade de vida. Mas entre todas as capitais brasileiras, Aracaju é considerada a que mais apresenta as condições necessárias para que a população possa desfrutar de uma vida saudável e feliz, segundo resultados de pesquisa elaborada pelo Ministério da Saúde.

Para quem mora na cidade sergipana ou faz questão de incluí-la em seu roteiro de viagens, a qualidade de vida é visível. Com pouco mais de 500 mil habitantes, chama atenção o incentivo que a administração municipal tem destinado ao uso da bicicleta como meio de transporte. A construção de 56,4 quilômetros de ciclovias nas principais avenidas da cidade e a instalação de bicicletários no Centro têm feito de Aracaju a capital nacional do ciclismo.

E a extensão da rede cicloviária deve aumentar neste ano com a construção de mais 5,5 quilômetros de ciclovias, ligando a praia de Atalaia à Beira-Mar. Todo o esforço em estimular a população a adotar hábitos saudáveis também tem gerado resultados positivos para o trânsito. Com a realização de campanhas educativas, o município conseguiu reduzir o número de acidentes envolvendo bicicletas em 50% em relação ao ano passado.

Na capital, Sergipe não ostenta o mar azul que faz a fama de outros destinos do Nordeste. Embora a água seja limpíssima, a proximidade com a foz do Rio Sergipe torna o mar mais escuro. Mas nem por isso o litoral deixa de fazer parte da vida do aracajuense. A orla de Atalaia, com nove quilômetros, é urbanizada e repleta de barracas estruturadas, quadras, ciclovias, restaurantes, hotéis e até um parque de diversões infantil.

Na mesma praia, na Avenida Santos Dumont, está a Passarela do Caranguejo, que reúne bares e restaurantes – alguns com música ao vivo – para todos os públicos que servem a tradicional iguaria, além de outros frutos do mar.

Depois de curtir a praia e provar as delícias da culinária local, é hora de conhecer mais sobre o Estado. Siga para o Museu da Gente Sergipana. Inaugurada em 2012, a atração ocupa um prédio restaurado de 1926 e celebra a identidade do povo de forma interativa. A concepção artística do projeto é de Marcello Dantas – o mesmo que fez o nosso Museu da Língua Portuguesa. Festas, praças, personagens ilustres, culinária, ecossistemas: tudo é mostrado com muita tecnologia e criatividade. Diante de um espelho, trajes típicos se moldam perfeitamente ao corpo do observador. No espaço dedicado aos repentistas, basta esperar a deixa e cantar a resposta sobre o tema proposto, e a gravação pode ser publicada na internet.

Outro ponto turístico é a Ponte Aracaju-Barra dos Coqueiros sobre o Rio Sergipe. Conhecida oficialmente como Ponte Construtor João Alves, ela liga a capital ao porto do Estado e ao Litoral Norte, que vai da foz do Rio Sergipe até a do São Francisco. Com uma extensão de 1.800 metros, mantém o título de maior ponte do Nordeste.

Para fechar a visita a Aracaju com compras, visite o Mercado Municipal Antonio Franco. Há artesanato, cerâmicas, redes e bordados. Destaque para a renda irlandesa e as esculturas de Beto Pezão, que cria figuras sertanejas com pés desproporcionais.
Ao lado, o Mercado Governador Albano Franco tem frutas regionais, castanhas, queijos, doces e manteiga de garrafa.




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