Política Titulo Relação
Bancada do PPS se declara governista

Articulação do prefeito de S.Caetano passou a incluir a sigla no hall de adversários

Gustavo Pinchiaro
Do Diário do Grande ABC
10/12/2013 | 07:36
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A bancada do PPS de São Caetano – vereadores Marcel Munhoz e Carlos Alberto Seraphim – se autodeclarou base de sustentação do prefeito Paulo Pinheiro (PMDB) na Câmara. A sigla tem sido incluída pela articulação política do Palácio da Cerâmica no grupo de potenciais adversários.

“Faz tempo que o bloquinho está desarticulado. Eu, como líder da bancada do PPS, garanto que nós estamos ajudando o prefeito Paulo Pinheiro na situação. Nós somos recebidos e a Prefeitura atende muito bem nossas solicitações”, argumentou Munhoz.

Ele e Seraphim vinham sendo tratados como aliados até a última sessão do Legislativo quando o governo aprovou a correção da inflação, 5,27%, na alíquota do IPTU (Imposto Predial e Territorial Urbano). Na ocasião, Edison Parra (PHS) e Fábio Soares (PSD) votaram contra a proposta alegando inconstitucionalidade no modo de reajuste.

A dupla, porém, fez parte do chamado bloquinho, que reuniu os dois vereadores do PPS, mais os dois do PSD, além de Parra e Aparecido Inácio da Silva, o Cidão do Sindicato (Solidariedade). Com a postura contrária ao projeto do Executivo, a articulação peemedebista passou a tratar o grupo como potencial empecilho no Legislativo.

“Eles (Cidão e Parra) nunca fizeram parte do bloquinho. E outra: o bloquinho foi criado para ajudar o governo e não para fazer oposição. Continuamos amigos, mas é coisa antiga, está desarticulado”, avaliou Munhoz, que ressaltou a boa relação com Pinheiro. “Nosso grupo, com apoio do (deputado estadual) Alex (Manente, PPS), vai tentar trazer mais recursos para a cidade. O Alex foi o primeiro deputado a apresentar emenda”, completou.

Soares confidenciou que já é encarado como opositor pelo Paço. O pessedista, inclusive, teve suas indicações de funcionários desligados do quadro da Prefeitura. Parra e o articulador político de Pinheiro, Moacir Guirão (PMDB), não retornaram aos contatos do Diário para comentar o caso.
 




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