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Temer convida Vanessa para disputar vaga federal

Deputada estadual analisa proposta feita pelo vice-presidente da República e anunciará decisão no começo do ano que vem

Cynthia Tavares
08/12/2013 | 07:38
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 A deputada estadual Vanessa Damo (PMDB) pode alçar voos mais altos no ano que vem. O vice-presidente da República, Michel Temer (PMDB), convidou oficialmente a parlamentar para ser candidata a deputada federal na eleição de 2014.

A peemedebista admitiu surpresa com a sugestão do cacique e começou a discutir a possibilidade com sua família e seu grupo político. “A minha decisão precisa ser pensada com cautela. Estou curtindo a minha maternidade e aproveito para refletir bastante sobre essa questão da candidatura”, disse a deputada, que deu à luz a sua primeira filha, Rúbia, no fim de outubro.

Vanessa afirmou que vai realizar levantamento de seu trabalho nos municípios paulistas para analisar se a disputa federal valerá a pena. “Vou bater o martelo quando voltar a trabalhar (em fevereiro). Vou mapear minhas ações nas cidades para decidir e também conversar com as pessoas que me ajudam na política”, considerou. A parlamentar está no segundo mandato na Assembleia Legislativa.

Em sua primeira eleição no reduto peemedebista para a Assembleia, em 2010, ela obteve 93 mil votos. “A minha votação seria suficiente para conseguir uma cadeira na Câmara dos Deputados e isso me credencia neste momento. A possibilidade de candidatura realmente existe”, destacou.

O PMDB paulista conseguiu eleger apenas um nome para Brasília, Edinho Araújo, que angariou 100 mil sufrágios. A esperança do partido para conseguir ampliar a bancada está no deputado federal Gabriel Chalita (PMDB). O atual peemedebista foi o segundo parlamentar mais votado no Estado, com 560 mil votos. Na época, ele estava no PSB, mas trocou de partido em 2011 para disputar a prefeitura da Capital.

Chalita é visto como puxador de votos do partido e poderá abrir até duas vagas na bancada pelo coeficiente eleitoral. Vanessa deve se beneficiar com o poderio de votos do correligionário. Se mantiver a votação obtida em 2010, ela poderia ser eleita, tendo em vista que a linha de corte do PMDB diminuiria.

A única preocupação da deputada, nessa conjuntura, seria o registro de sua candidatura. A peemedebista responde por propaganda eleitoral negativa na eleição em 2012, quando disputou o Paço de Mauá. Ela teria distribuído folhetos anônimos difamando o atual prefeito e na época adversário, Donisete Braga (PT).

O TRE-SP (Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo) manteve decisão de primeira instância, que decretou oito anos de inelegibilidade à deputada. Ela recorreu ao TSE (Tribunal Superior Eleitoral). “Vou definir minha vida porque acredito muito na Justiça e eu não sou culpada. Tudo vai se resolver”, ressaltou.




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