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Paralisação na Prysmian chega ao 11º dia

Sindicato e metalúrgica aguardam decisão do TRT-SP sobre abono salarial

Tauna Marin
do Diário do Grande ABC
05/12/2013 | 07:07
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Irredutíveis. De um lado, os 250 funcionários, do outro, a metalúrgica Prysmian, instalada em Santo André. A paralisação no chão de fábrica completa hoje 11 dias, consequência da falta de acordo entre as partes sobre o pagamento do abono salarial – plus negociado após a campanha salarial.

Na segunda-feira, representantes da companhia e do Sindicato dos Metalúrgicos de Santo André e Mauá estiveram no TRT (Tribunal Regional do Trabalho) de São Paulo em audiência de conciliação, mas nada foi acordado diante da falta de proposta por parte da empresa. “Estávamos dispostos a negociar um valor menor do que pedimos (R$ 2.000) e até mesmo ‘jogar’ o pagamento do benefício para o início do ano que vem, no entanto, a empresa não apresentou nada”, contou o diretor executivo do sindicato José Roberto Vicaria, o Jacaré.

Segundo ele, há o apoio dos diretores dos sindicatos de outras regiões que têm unidade da Prysmian. “Os companheiros de Sorocaba (São Paulo), Vila Velha (Espírito Santo), Joinville (Santa Catarina) estão nos apoiando. Provavelmente iremos, até amanhã, na unidade do interior paulista para unificar ainda mais essa rede sindical que possuímos. Algo específico da planta de Santo André está fomentando mobilização nacional.”

A companhia, que produz cabos especiais, de alta-tensão e que prefere não se pronunciar sobre o caso, pagou, em 2011, R$ 1.600 de abono. Em 2012, o acordo fechou em R$ 1.000 mais tíquete-alimentação de R$ 100 mensais.
 




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