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Governo tenta consenso para votar últimos projetos do ano

Matérias enviadas pelo Executivo de Santo André ainda sofrem resistência na Câmara

Cynthia Tavares
03/12/2013 | 07:05
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Marina Brandão/DGABC


 O governo de Santo André luta para conseguir o consenso em torno de projetos polêmicos encaminhados pela administração no último mês. O secretário de Gabinete do prefeito Carlos Grana (PT), Tiago Nogueira (PT), se reuniu ontem com os parlamentares para definir quais matérias serão apreciadas nesta semana.

O encontro serviu para diagnosticar o cenário do Legislativo. O resultado não foi satisfatório, tendo em vista que hoje Tiago pretende conversar novamente com os vereadores para tentar colocar alguns textos em votação. “Queremos votar entre oito e dez projetos na sessão de amanhã (hoje) e deixar o resto para amarrar na quinta-feira”, disse o secretário.

Os textos em segunda votação serão analisados em plenário hoje. “Ainda estamos finalizando o restante da lista, mas com certeza as suplementações orçamentárias devem entrar também”, completou Tiago.

A reforma administrativa deve ser uma das matérias polêmicas que serão apreciadas no trabalho legislativo de hoje. Mensagem aditiva ao projeto prevê aumento de 71,11% no salário dos superintendentes de autarquias e causa resistência entre os vereadores.

Por falar em resistência, o articulador do Executivo com a Câmara admitiu dificuldade em obter o consenso em torno de alguns projetos. “Existem emendas que serão apresentadas. Vamos discutir melhor com a Casa e votar mais para frente”, disse.

A câmara de conciliação para negociar os valor dos precatórios da cidade e evitar sequestros de receita por parte do TJ-SP (Tribunal de Justiça de São Paulo) está na lista. A soma das dívidas está estimada em R$ 950 milhões. O projeto de lei foi enviado no mês passado.

A propositura que cria a Nota Fiscal Andreense, tratada como maior problema da Casa, também vai ficar para depois. Grande parte dos parlamentares não concorda com a redução do desconto para o contribuinte que paga o imposto à vista – passará de 15% para 10%.

Tiago ressaltou que as pautas emperradas precisam ser votadas até quinta-feira. “Depois queremos voltar o foco para o Orçamento.”




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