Em nota publicada hoje, a agência de classificação de risco disse que os ratings refletem o forte potencial de crescimento econômico da China, sua robusta posição externa e a posição fiscal relativamente saudável do governo.
Por outro lado, a S&P ponderou que a China tem fatores de crédito mais fracos do que o normal para países de ratings similares, incluindo uma renda média menor, menos transparência e um fluxo de informações mais restrito.
Além disso, a S&P avaliou que a estrutura da política econômica da China ainda está se desenvolvendo para se adequar a uma economia amplamente baseada no mercado, o que constitui outra fraqueza para os ratings soberanos do país.
A S&P também previu que os esforços para aprofundar as reformas estruturais e fiscais da China deverão prosseguir, após os recentes anúncios de políticas da liderança chinesa, e que a economia chinesa continuará tendo um desempenho relativamente forte, "embora o crescimento deva se desacelerar em relação à tendência histórica da taxa".
A agência projeta que o crescimento real do PIB per capita da China ficará em 6,7% entre 2013 e 2016, abaixo da média de 8,6% verificada nos cinco anos anteriores.
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