No farol na esquina com a Avenida Brigadeiro Luís Antônio, o homem que havia buzinado, e que aparentava ter 50 anos, deu sinal de luz. Jessica teria aberto o vidro do carro para mostrar que o sinal estava fechado. O homem, então, teria se aproximado com o veículo, uma caminhonete Toyota Hilux, e dado pancadas no Fiesta. Jessica teria descido do carro para tirar fotos da batida - ela afirma ter ouvido ofensas.
Segundo a publicitária, o motorista saiu do carro e bateu no rosto dela, além de empurrá-la. Amanda afirma que Jessica não reagiu, pôs as mãos atrás do corpo e disse: ?Pode bater?. Outro carro parou por perto, de onde saiu a mulher do homem, que também começou a empurrá-la. Amanda e Jessica ligaram para a polícia e o casal fugiu. Elas os seguiram por 15 minutos, depois se encaminharam ao 14° Distrito Policial (DP) para registrar a ocorrência.
Amanda afirma que o caso não pode ser caracterizado como homofobia. "Os insultos que ele utilizou foram dúbios, mas não queremos falar de homofobia. Queremos mostrar que todo mundo está louco. O estresse no trânsito se tornou uma agressão física." O caso é investigado pelo 14° DP. Até a noite desta segunda-feira, o agressor não havia sido identificado. A polícia descobriu que o carro estava registrado em nome de um posto de gasolina do bairro Morumbi, na zona sul da capital paulista. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
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